Os servidores da Educação do estado de Alagoas entram em greve na próxima terça-feira (13). A decisão foi tomada pela categoria, por unanimidade, durante assembleia realizada nesta quarta-feira (07). Os servidores reivindicam uma resposta do governo sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).

De acordo com Célia Capistrano, os professores paralisam as atividades, mas os rumos da greve podem mudar caso representantes do governo apresentem alguma proposta, o que será levado para aprovação da categoria. Até lá, a paralisação está mantida.

“O governo disse que não pode implementar agora e nós dissemos que abriríamos mão e íamos esperar até janeiro, mas até agora não tivemos uma posição deles”, explicou Célia Capistrano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).

Sobre o tempo de duração da greve, Célia colocou que o calendário de atividades será definido à medida que a paralisação avançar.

Propostas

Durante a assembleia da categoria, o Sinteal distribuiu boletim à categoria onde consta a proposta renovada do sindicato e da categoria ao Governo do Estado, que são os seguintes: 1) Aprovação imediata do PCCS Unificado com vigência financeira para o pessoal de apoio e administrativo em 2012; 2) Garantia de pagamento do retroativo a maio de 2012 para o pessoal de apoio e administrativo; 3) Vigência financeira do PCCS para o magistério (ativas/os e aposentadas/os) e secretário escolar, definida para janeiro de 2013; e 4) Pagamento das sobras do Fundeb sob forma de rateio para o magistério (ativo), conforme a Lei do Fundeb (Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007).