“O Coronel Ivon é um bandido travestido de autoridade”. Foi assim que o presidente do Conselho Deliberativo da entidade, Coronel Adroaldo Freitas Goulart Filho, definiu o ex-presidente da Caixa Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Alagoas (CBSMEA). Ao assumir o direito de exercer suas funções, por determinação judicial, detectou um rombo de mais de R$ 200 mil no colégio Marechal Floriano Peixoto, administrado pela Caixa, localizado no bairro do Trapiche, em Maceió.

Goulart afirmou que em uma rápida análise observou um desfalque de mais de R$ 200 mil, só entre os meses de janeiro e fevereiro desse ano. “Os módulos dos alunos não foram confeccionados, mesmo os pais dos estudantes já terem pago. Uma sindicância mostrou que foram feitos desvios através de várias taxas escolares. Uma verdadeira devassa ainda será realizada para apontar os desmandos cometidos pela administração do Coronel Ivon e seus comparsas”, destacou o Coronel Goulart”. Para ele, essas irregularidades e outras que serão descobertas, serão colocadas à prova da sociedade e dos sócios da entidade classista, assim como o pagamento dos salários dos servidores do Colégio que não estavam sendo pagos em dia, inclusive, até o décimo terceiro com vencimento de 2011 está pendente.

Em entrevista ao CadaMinuto, o Coronel Ivon Berto comentou que as acusações são infundadas. “Acredito que o Goulart esteja passando por um momento difícil e esteja com algum tipo de transtorno mental. A família deveria estar mais perto dele e fazer um exame de sanidade mental”, reforçou o Cel. Ivon.

O Coronel Ivon disse ainda que a Caixa Beneficente da PM é uma entidade que tem um Conselho Deliberativo que fiscaliza as contas. “Inclusive foi o próprio Conselho que pediu a expulsão de Goulart quando esteve à frente da Caixa quando foi acusado pelo desvio de R$ 800 mil dos pecúlios das viúvas”, afirmou o Coronel.

“Tenho minha consciência tranquila. Quando estive à frente da Caixa Beneficente encontrei uma dívida de R$ 10 milhões. Todos os documentos referentes às sindicâncias abertas na minha gestão para apurar os fatos foram acompanhados pelo Ministério Público e Polícia Federal. Quanto às acusações que ele está fazendo pretendo acioná-lo na justiça com uma ação penal e cível”, concluiu o Coronel.