O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), terá um grande desafio até o mês de dezembro: montar o secretariado que o auxiliará na administração da cidade de Maceió. Este blog já havia antecipado que o tucano não iria abrir mão de indicações para a Educação, Saúde e Finanças.

O blog repete: são pastas que tendem a não ficar com aliados. Ao ler uma reportagem no Alagoas24Horas vi o que seria uma confirmação do aqui posto. De acordo com os repórteres Cláudia Galvão e Railton Teixeira, Rui Palmeira declarou que deve utilizar critérios técnicos para escolher os titulares da Educação e Saúde. Bingo!

É claro que não podemos ser “meninos ingênuos”. Todo governo tem seu lado fisiológico na composição de aliados. Por vezes critérios políticos que enterram os técnicos. Não há nada contra critérios políticos, desde que eles não enterrem a eficiência, a eficácia e os projetos traçados para uma gestão. Desde que não sejam sinônimo de loteamento de cargos para agradar aliados, deixando de lado o real papel da administração municipal.

Ao se eleger um prefeito, a maioria escolheu um projeto. Não significa dizer que passou um cheque em branco. A acomodação dos aliados inclui diversas pastas como Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano, Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito e por aí vai. Isto sem contar naquelas que merecem uma reflexão e atenção especial, como a Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum). Precisa dizer por qual razão?

Transição pacífica e harmônica também não pode significar jogar sujeira para baixo do tapete, nem repetição de práticas. A promessa maior era uma “Nova Maceió” e é esta que precisa ser cobrada. Só quando Rui assumir? Não! Desde a montagem de seu secretariado. São necessários nomes que correspondam ao que se espera, pois nesta hora o que não falta é “apoio de campanha” com pires na mão. “Poca urna” batendo na porta, então? Acordo para levar para a Câmara quem não se elegeu?

Respostas virão com o tempo. Virão até dezembro.
 

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