A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação da Promoção e Educação em Saúde (Copes), promoveu segunda-feira (8), em parceira com o Programa Municipal de Controle de Tabagismo, uma capacitação para os agentes de endemias, voltada para a prevenção do uso do tabaco, com o tema “Consequências, Propaganda e Meio Ambiente”. A capacitação teve início no período da manhã com os profissionais da rede municipal de saúde, no auditório da SMS.

Segundo a Coordenação de Promoção e Educação em Saúde, o desenvolvimento de ações como essa serve para promover a prevenção de doenças e a promoção da saúde, visto que o tabagismo é um grande fator de risco para doenças cardiovasculares, e assim os agentes de endemias se tornarem multiplicadores do conhecimento, tendo uma visão interdisciplinar e combatendo o tabagismo com uma atitude de prevenção. Ainda segundo a Coordenação, uma pesquisa realizada pela Vigitel (2011) nas capitais brasileiras mostra que Maceió apresentou o menor índice de fumantes ativos, com 8% em cada 1 milhão de habitantes, com redução gradual desse número.

A palestra na SMS foi ministrada pela coordenadora da Copes, Alba Oliveira, e contou com a participação da coordenadora de Tabagismo do Estado, Vetrucia Teixeira; Fernando Costa, Engenheiro Ambiental e da Coordenação do Controle de Tabagismo de Maceió.

Profissionais vão atuar como multiplicadores

Segundo Alba, o fumo ainda é considerado uma das principais causas preveníveis de morte em todo o mundo. O fumante, além de apresentar pele opaca e mais flácida, é mais suscetível ao envelhecimento precoce, além de inúmeros prejuízos à saúde, em especial, ao cérebro e ao coração, provocando doenças como a aterosclerose e diversos tipos de câncer.

De acordo com os agentes de endemias, esse tipo de capacitação contribui para enriquecer seu próprio conhecimento. Eles destacaram o fato de que serão, a partir de agora, multiplicadores no combate contra o tabagismo, informando de forma interdisciplinar à população sobre o risco do fumante ativo e do fumante passivo, incentivando-os a ter um ambiente livre do fumo.

No Brasil, pelo menos, 2.655 não fumantes morrem a cada ano por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo. A fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia, monóxido de carbono (o mesmo que sai do escapamento dos veículos), substâncias cancerígenas, além de corantes e agrotóxicos em altas concentrações. Além de causar mal à saúde, é prejudicial ao meio ambiente.