Nos bastidores políticos já se abre a discussão e são feitas as aposta para saber quem é o próximo presidente da Câmara Municipal de Maceió. Na lista, nomes do PP e do PSDB - evidentemente! - eleitos para a próxima legislatura, em 2013. Qual será o nome do edil que substituirá Galba Novaes (PRB) na missão de comandar a Mesa Diretora da Casa de Mário Guimarães no biênio 2013/2014?

O detalhe é - se não fizerem alguma lei para revogar a que já existe - que a próxima eleição deve ocorrer em voto aberto. Claro que as negociações começam antes dos vereadores novos e reeleitos tomarem posse. Aliás, as conversas sobre a futura Mesa Diretora devem ocorrer em conjunto com a composição da bancada governista do futuro prefeito Rui Palmeira (PSDB).

O vice-prefeito eleito e vereador Marcelo Palmeira (PSDB) fez um apelo aos pares, na sessão de hoje, dia 09, para que o grupo ajudasse o prefeito na condução dos trabalhos. A paquera para a construção da bancada deve durar os meses finais do ano e os primeiros 100 dias do mandato de Palmeira. É natural que assim seja. Como é natural que a bancada governista seja formada pela maioria: uns por fidelidade partidária; outros - quem sabe! - por gravidade mesmo (jargão que virou moda na política).

Em paralelo, um grupo de vereadores derrotados torce - juntos! - para que a Justiça decida ampliar o número de vagas na Câmara Municipal de Maceió. Há ainda decisões de mérito a serem tomadas em relação ao assunto, como bem frisou o CadaMinuto em matérias passadas. Uma torcida que nasce fruto da atual legislatura que não decidiu ela mesma a quantidade de cadeiras da Casa.

A questão foi judicializada. Os embargados em relação ao assunto foram derrubados, mas o assunto em breve voltará a pauta. Ganhará a sociedade com aumento de vagas? É a velha discussão da representatividade, da qualidade e da quantidade. Além disso, há os argumentos de Novaes - que foram postos ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) - lembrando da questão da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Uma pergunta: será que enquadramento dos comissionados - que o parlamento-mirim deve decidir na próxima semana - ainda se enfrenta problemas orçamentários para receber os novos vereadores? Será...? Um ponto a mais para ser debatido. Uma coisa é certa: a Câmara Municipal não pode ter duodécimo maior que o teto constitucional estabelecido para o repasse anual, independente do número de edis. 

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