A vereadora reeleita Heloísa Helena (PSOL) fez questão de marcar sua postura de oposição no uso da tribuna, na manhã de hoje, dia 9, na primeira sessão após o pleito eleitoral. “Vou continuar agindo da mesma forma. Se for bom o projeto para Maceió, eu voto favorável. Se for corrupção ou ruim, eu voto contra. Isto é independente de quem fosse o prefeito”, destacou ainda.
Seguiu: “desprezo extorsão de quem vive comendo na mão de prefeito. Não sou de colocar faca no prefeito”. A psolista falou das dificuldades que teve durante a campanha, por conta da ausência de recursos e agradeceu aos aproximadamente 20 mil votos que teve.
Cobranças? Bem, Heloísa Helena lembrou dos compromissos que os pares firmaram durante a campanha e pediu que estes fossem concretizados na discussão do orçamento, pensando na locação de verbas para políticas sociais. “Já que foi proposta de campanha, que se viabilize agora na discussão do orçamento”.
E claro, Heloísa Helena não fugiu a temática da compra de votos, sobretudo diante do processo de investigação interna e da lista de candidatos que o PSOL entregou ao Ministério Público Estadual para que todos fossem investigados. Heloísa Helena destacou a importância de fiscalização implacável e punição para os compradores de voto, “seja do PSOL, do PLUA ou de qualquer outro partido”, encerrou.
O PSOL foi o único partido - em uma ação do presidente municipal da sigla, Alexandre Fleming - a pedir investigação sobre os próprios candidatos. Na manhã de hoje, Fleming falou ao CadaMinuto: “O PSOL não tem poder de polícia. Não podemos investigar ninguém. É prudente que as diligências aconteçam para adoção das medidas necessárias. O acusado deve ter o direito da ampla defesa. Constando-se irregularidades, adotaremos todas as sanções determinadas pelo regimento”, frisou.
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