Diversas categorias e segmentos indicaram seus representantes para concorrer uma vaga na Câmara Municipal de Vereadores. Uma das classes mais solicitadas foi a Polícia Militar, que teve 14 candidatos na eleição do último domingo, mas não elegeu nenhum representante.

A situação em Maceió se contrapõe com Estados como Ceará, Bahia, Paraná e São Paulo, que elegeram militares com grandes votações e ligados aos movimentos sindicais, como na capital alagoana.

Em Maceió, o número de eleitores chega a 501.081, que escolheram seus representantes para prefeito e indicaram os 21 novos parlamentares. Da classe militar, participaram do pleito os candidatos a vereador e vice-prefeito por patente:

De praças a Oficiais: Cabo: Crôa, Oliveira e Lídio; Major: Fidélis e Fragoso; Sargento: Heleno, Lima, Batista, Cláudio, Rômulo e Fidélis; Capitão: Santiago; Coronel: Assis e Ivons – Vice -prefeito

Em Maceió, dos 14 candidatos , dois se destacam por conta das reivindicações perante ao governo do Estado, o Cabo Simas, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) e o Major Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal).

Sem abatimentos, candidato Major Fragoso deu motivos que mostram a dificuldade para conseguir uma vaga na “Casa de Mário Guimarães”. “Nossa tropa foi dividida. Algumas pessoas votam em mim, outras no Simas que ainda teve uma votação maior e a mobilização das tropas para o interior, prejudicou por demais as nossas inteções, já que perdemos muitos votos”, disse.

Questionado se a violência local prejudicou no pleito, já que a população mostra certa revolta nesse sentido, o Major apontou outros motivos. “Acredito que o vício da uma parte da população em votar apenas por dinheiro e  fato de termos batido de frente com o governo atrapalhou também”, afirmou.