Criticado por desfalcar o Palmeiras com frequência, Valdivia atingiu contra o Millonarios, na terça-feira, seu sétimo jogo seguido, maior sequência na temporada. O meia chileno avisa que a presença em campo na reta final do Brasileirão para evitar o rebaixamento ocorre no sacrifício. Isso porque ele relata sentir fortes dores no músculo adutor da coxa direita que o impedem até de treinar, mas não de entrar em campo.

"Meu adutor está... não posso falar", comentou o chileno, evitando um palavrão para definir a situação de seu músculo. "Está daquele jeito, estou jogando com ele daquele jeito", completou, reforçando a necessidade até de injeções para que tenha condições de ficar à disposição.

"A dor no adutor apareceu na semana do jogo contra o Figueirense. Jogo com muita dor. Ela não sumiu, ainda estou sentido essa dor. Tomo injeção quase todo dia e venho de manhã para tratar, mas às vezes não tem jeito de treinar porque é muita dor", afirmou Valdivia, revoltando-se com quem relaciona a lesão às outras que teve em 2012.

"Quando fico fora de um ou dois treinos, já pensam na coxa esquerda. Não estou sentindo nada na coxa esquerda, mas parece que virou moda falar dela", reclamou, rindo para esboçar sua irritação. O Mago fica bravo até quando afirmam que ele foi poupado, termo seguidamente usado pela comissão técnica e pelo departamento médico para justificar sua ausência. "Nunca fui poupado. Quando fico fora, é para fortalecer ainda mais."

Para amenizar a necessidade de responder sobre seus desfalques, Valdivia gosta de citar suas estatísticas atuais. "Estou no sétimo jogo seguido. E, dos últimos 12 ou 13, só fiquei fora de um, contra o Grêmio, por ter recebido três cartões amarelos", apontou, satisfeito com os números.

"É ótimo ter uma sequência de jogos. Torço para que não volte mais nenhuma lesão e, nestes dois meses que faltam, eu possa estar em todos os jogos. Nessa situação em que estamos, temos que ir além de qualquer dor", completou.