Na manhã desta quarta-feira (3), a diretoria de Arranjos Produtivos Locais (APL) da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) apresentou a estrutura do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) ao Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), de Minas Gerais. Através de uma demanda da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), o Instituto vai realizar uma consultoria com o objetivo de apresentar um diagnóstico da interação do programa com a setorial. O PAPL é coordenado pela Seplande, Desenvolve - Agência de Fomento de Alagoas e pelo Sebrae.
O foco da apresentação foi destinado aos APLs de agronegócio, entre eles o Mandioca no Agreste; Fruticultura no Vale do Mundaú; Fruticultura do Agreste; Horticultura; Ovinocaprinocultura; Apicultura Litoral e Lagoas; Apicultura do Sertão e Rizicultura. Foram detalhados os avanços desses Arranjos, como é realizada a coordenação junto à Seagri e suas atribuições dentro das organizações.
De acordo com o consultor do INDG, Rafael Moura, esse trabalho vai servir de auxílio na melhoria de resultados dos projetos dentro da Seagri. “Nós vamos identificar o potencial dos APLs e a atuação da Seagri dentro dele. Nosso objetivo é fornecer subsídios para a setorial na melhoria desses indicadores”, explicou. Uma vez que a setorial melhora o seu funcionamento junto ao programa, todos ganham, garante a diretora de APLs da Seplande, Fátima Aguiar.
“Hoje o nosso programa é referência nacional em gestão, mas temos uma dificuldade expressiva na tabulação de dados precisos do montante de produção. A informalidade ainda presente nos setores complica demais esse fator, mas se nós temos a setorial comprometida em aprimorar esses indicadores, promovendo um trabalho mais denso quanto ao monitoramento, intervindo de forma mais hábil quando for necessário, todo o programa é fortalecido”, ressaltou Fátima.
Também presente na reunião, o gestor do APL Horticultura, Humberto Sant’Anna, avaliou a necessidade de diversificação da produção no Estado. “Hoje nós contamos prioritariamente com a produção de alface, cebolinha e coentro, mas hortaliças também muito importantes como abóbora e berinjela ainda são trazidas de outras localidades para o abastecimento local. Acredito que seria muito proveitoso se a cultura desses outros produtos pudesse partir daqui, com o apoio e capacitação do programa”, relatou.
Depois do encontro, a equipe de consultoria vai avaliar os indicadores apresentados pela diretoria da Seplande e apresentar o diagnóstico contendo pontos de melhoria da gestão para a Seagri. Todo o processo está previsto para durar um ano.