Os resultados de melhoras foram rápidos, mas todo o trabalho de desenvolvimento de uma criança de 04 anos, que possui uma doença rara, ainda não descoberta, pode estar comprometido devido à falta do fornecimento de um medicamento importado que reduz os ricos de ataques epiléticos.

O drama está sendo vivido pela gestora hospitalar Dacirleide Almeida, que há três semanas está sem o medicamento em casa. A sua filha começou apresentou um quadro de epilepsia de difícil controle aos oito meses de vida e deste então, ela vem procurando um medicamento compatível ao problema da menina.

“Ela já tomou alguns remédios e alguns deles não deram muito resultado. Como sempre pesquisei sobre os sintomas que a minha filha apresenta encontrei esse remédio, que é muito usado nos Estados Unidos e na Europa e conversando com a médica dela iniciamos o tratamento”, contou Dacirleide.

De acordo com Dacirleide, em quatro meses, com a ingestão do remédio, a criança apresentou melhora com relação às crises que enfrentava. O remédio, Ospolot 50mg, é importado e cada caixa custa em média R$ 711,00 reais, medicamento suficiente para 50 dias. “Eu deixei de trabalhar para ficar perto da minha filha. Há três meses ela não vem tendo mais nenhuma crise”, completou.

A mãe relatou à reportagem do CadaMinuto que caso a filha pare de tomar o medicamento ela corre sérios riscos de entrar em coma epilético em estado grave. “Já tem três semanas que vou todos os dias na secretaria e eles afiram que não previsão para q retome o fornecimento do medicamento. Como se trata de um remédio importado ele não é encontrado em nenhuma farmácia”, afirmou.

O fornecimento do medicamento é feito pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Em contato com a assessoria de comunicação do órgão, a reportagem do CadaMinuto foi informada que realmente houve um atraso no repasse do remédio para os pacientes, mas que isso pode ter sido provocado por questões burocráticas no processo de importação.

A Sesau esclareceu que o atraso está sendo do laboratório, responsável pela fabricação, para a Secretaria.