Caixa anuncia meta de investir R$ 6 bilhões em Alagoas

27/09/2012 12:17 - Economia
Por Redação

Na soma de transferências, créditos para pessoas físicas e jurídicas, financiamentos habitacionais, entre outras operações financeiras, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem a meta de injetar R$ 6 bilhões na economia alagoana em 2012, anunciou na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) o superintendente estadual da instituição financeira, Herbert Buenos Aires de Carvalho.

Ele foi o convidado da reunião mensal de diretoria da entidade representativa do setor industrial, realizada nesta quinta-feira, 27, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. O presidente da Fiea, industrial José Carlos Lyra, lembrou que os números apresentados pela Caixa equivalem ao Orçamento do Estado para este ano, que foi estimado em pouco mais de R$ 6,6 bilhões. “É, sem dúvida, uma injeção de recursos que vai ajudar no desenvolvimento do estado e reforça a política do governo federal de estimular a economia para enfrentarmos a crise”, afirmou.

Com números do desempenho do primeiro semestre, o superintendente da CEF/AL disse que, somente na área habitacional, o banco projetou investimento de R$ 1,5 bilhão no Estado. Até junho, o volume contratado nesse tipo de operação era de R$ 732 milhões. “Apenas um dos empreendimentos que estamos negociando vai acrescentar mais de R$ 300 milhões a estes números”, salientou.

Nas linhas de crédito, serviços e investimentos para o setor industrial, a meta é fechar o ano com R$ 800 milhões em operações, número que chegava a R$ 390 milhões até o meio do ano e a R$ 500 milhões no final de agosto, informou o gerente regional da CEF, Kléber Jurema da Rocha. As transferências (como programas sociais e fundos para o Estado e municípios) somaram R$ 1,1 bilhão no período e a poupança atingiu R$ 2,1 bilhões no Estado.

No total, nos primeiros seis meses de 2012, as operações da Caixa em Alagoas já chegavam a R$ 1,9 bilhão. Durante a reunião, que teve a participação de empresários e de gerentes das agências da Caixa Econômica na capital, Kléber disse que os juros mais baixos, o volume de recursos e a capacidade de negociar de acordo com o perfil do cliente favorecem o banco estatal.

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