Sepaz capacita mais cem conselheiros terapêuticos

26/09/2012 04:16 - Maceió
Por Redação

Fazer com que Alagoas tenha a melhor rede de atendimento a dependentes químicos do País é o objetivo da Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz) ao realizar uma série de capacitações nas quarenta comunidades acolhedoras de Alagoas. Nesta terça-feira (25), foi iniciada a segunda turma do curso intensivo para conselheiros terapêuticos, onde mais cem conselheiros em todo o Estado recebem a capacitação até a quinta-feira (27).

“Estamos concentrados aqui para melhorar o nosso trabalho, para que o jovem que vai para a casa de acolhimento seja bem atendido. Queremos ser a melhor rede de atendimento a dependentes químicos do País e podemos ser a melhor rede do mundo. Eu não preciso ter a casa mais bonita para que isso aconteça, o que faz a diferença é a maneira como cada um acolhe o outro dentro das casas”, falou aos conselheiros o secretário de Promoção da Paz, Jardel Aderico.

A capacitação, que já treinou outros cem conselheiros em agosto, leva uma equipe de psicólogos e assistentes sociais, todos com experiência prática de atendimento a dependentes químicos, a trabalhar três eixos através de dinâmicas, palestras e música. O primeiro fala sobre os conceitos gerais sobre a dependência química, o segundo sobre as modalidades de atendimento e o terceiro sobre as metodologias de atendimento às comunidades acolhedoras.

Além dos cursos, que tem como meta capacitar quinhentos conselheiros até o fim do ano, a Sepaz vem realizando visitas às comunidades e fazendo treinamento in loco. “Visitamos as 40 comunidades e entregamos kits de ferramentas terapêuticas com material de videoterapia, musicoterapia, palestras terapêuticas e temas para dinâmica de grupos”, informou o coordenador da Equipe de Capacitação da Sepaz, Luan Gama.

O coordenador da casa de acolhimento Fazenda da Esperança, em Marechal Deodoro, Francimar Procópio, considera importante o momento da capacitação para aprofundar a reciclagem do trabalho e não ficar pra trás da realidade de Alagoas. Procópio teve a oportunidade de trabalhar em outras casas de acolhimento pelo País e confessa que a realidade muda de região para região.

“Já fiz cursos em São Paulo e no Amazonas, só que as realidades são diferentes em termos de violência e do tipo de droga utilizada. Em Alagoas o crack predomina, diferente da casa de Manaus, onde trabalhei durante três anos”, comenta Procópio.

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