Quinta no Arena recebe “Sincopando Jacinto Silva” de Andréa Laís

26/09/2012 04:41 - Cultura
Por Redação

Na próxima quinta (27) o Teatro de Arena Sérgio Cardoso (anexo ao Deodoro) receberá no projeto Quinta no Arena um espetáculo em homenagem ao Rei do coco, o alagoano, de Palmeira dos índios, Jacinto Silva, um dos maiores nomes do coco no Brasil. “Sincopando Jacinto Silva” de Andréa Laís é um espetáculo que reúne a poesia músico-popular, em especial, o sincopado Coco junto ao Jazz e o Rock and Roll, dentre leituras e releituras das composições de Jacinto Silva, tudo isso unido as participações especiais de Chau do Pife e Wilson Santos. O show terá início às 19h, com ingressos a R$ 5,00 e R$ 10,00 à venda na bilheteria do Teatro Deodoro.

Um espetáculo com duração de 70min acompanhado por músicos que atuam na cena local – Tony Augusto (guitarra), Van Silva (baixo), Jarlandson Araújo (bateria) – e da cantora Andréa Lais, que é uma pernambucana com alma alagoana. Sua formação musical iniciou-se cantando no coral da Igreja Batista. Influenciada pelos grandes nomes da música popular brasileira como: Djavan, Caetano Veloso, Oswaldo Montenegro, Ana Carolina, Luiz Gonzaga, Marisa Monte, Antônio Nóbrega – ajudou a aumentar seu amor pelo canto.

Em 2009, aos 16 anos, Andréa Laís participa do Projeto Quartas Musicais produzido pelo SESC Alagoas, oportunizando sua inserção na cena musical alagoana e seu reconhecimento em participações especiais nos shows de Basílio Sé, Millane Hora e Júnior Almeida.

Hoje Andréa traz consigo o espetáculo “Sincopando Jacinto Silva” em uma singela homenagem ao cantor, compositor e mestre de coco, o alagoano Sebastião Jacinto da Silva.

Jacinto Silva

Nasceu em 1933 em Palmeira de Índios (AL) e falecido em 2001, em Caruaru (PE). Discípulo de Jackson do Pandeiro, iniciou a carreira em 1942. Seu trabalho serviu de inspiração para bandas pernambucanas como a Cascabulho.

Em 1962 gravou na Mocambo seu primeiro disco com o baião "Justiça divina", de Onildo Almeida e a moda de roda "Bambuê bambuá", de Joaquim Augusto e Luiz Plácido. No mesmo ano, teve o rojão "Moça de hoje", parceria com Ari Lobo gravado na RCA Victor pelo próprio Ari Lobo. Em 1963, na mesma gravadora gravou de sua autoria o coco "Coco trocado" e de Onildo Almeida, a moda de roda "Chora bananeira". No mesmo período, registrou de Genival Lacerda e Antônio Clemente, o rojão "Carreiro novo".

Em 1964 gravou dois dos últimos 78 rotações da série 15.000 da Mocambo com a moda de roda "Aquela rosa", de sua autoria e o coco "Na base do tamanco", parceria com José Maurício. Na ocasião, os discos foram divididos com Toinho da sanfona, que gravou no lado B. Em 1966 lançou o LP "Cantando", pela gravadora CBS.

Em 1973 participou do disco "Forró na palhoça" lançado pela CBS no qual interpretou "Tarrabufado", de sua autoria e Isabel Biluca e "Flor de croatá", de João Silva e Raimundo Evangelista. Em 1974 lançou pelo selo Tropicana-Cantagalo o LP "Eu chego lá", que na época recebeu calorosa crítica do jornalista José Ramos Tinhorão.

Ao longo da carreira gravou 24 LPs e dois CDs.

Em 2001 recebeu um tributo do cantor e compositor Silvério Pessoa, ex líder do grupo Cascabulho, no CD "Bate o mancá", com músicas de Jacinto Silva, que aparece em algumas vinhetas ao longo do disco. Foram selecionadas 14 músicas do compositor e cantor alagoano, entre as mais de 200 de sua autoria.

Equipe técnica:

Tony Augusto: Guitarra

Van Silva: Baixo

Jarlandson Araújo: Bateria

Produção Executiva: Arnaud Borges

Assistente de Produção: Myrna

Direção Musical: Van Silva e Arnaud Borges

Direção Artística: Edner Careca

Direção de Palco: Arnaud Borges

Cenografia: Ronaldo Vieira

Preparação Vocal: Myrna

Desenho de Luz: Edner Careca

Assessoria de Imprensa: Nicolle Freire

Serviço:

Quinta no Arena – VIII Edição
Show “Sincopando Jacinto Silva”
Andréa Laís
Dia 20 de setembro (quinta-feira)
Horário: 19h
Ingressos na bilheteria do Teatro Deodoro: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Informações: (82) 3315-5665 / 5656

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