Jornalistas que acompanham as sessões de julgamento do mensalão na sala de imprensa improvisada no STF (Supremo Tribunal Federal) estão dividindo o espaço, nesta segunda-feira (24), com baldes e placas de alerta para o chão molhado. Um problema no ar-condicionado provoca um goteira no teto, no meio da sala.
De acordo com os técnicos que trabalham na manutenção, a drenagem do ar-condicionado apresentou um defeito na noite deste domingo (23). Como não havia ninguém utilizando o espaço, desligaram o aparelho e problema ficou “camuflado”. Mas, nesta segunda, quando os jornalistas começaram a chegar para a 27ª sessão do julgamento, o ar-condicionado foi ligado e o vazamento recomeçou. A sala ficou alagada. A água chegou a causar pane em um dos computadores colocados à disposição dos repórteres.
Dois baldes foram colocados para evitar que chão fique alagado e as mesas foram reposicionadas, para evitar que a água que cai do teto molhe mesas e equipamentos. A expectativa dos técnicos é que o problema seja solucionado no fim do dia.
Imprensa
Os profissionais da imprensa que estão trabalhando na cobertura do mensalão se dividem em quatro espaços. Os credenciados podem acompanhar diretamente do plenário do STF, onde os ministros se reúnem para julgar os réus. Nesse local, é proibido falar ao celular, o que leva muitos jornalistas a preferirem ficar nas salas, para facilitar a comunicação e apuração das informações.
Para isso há o comitê de imprensa, que é reservado para os jornalistas que acompanham rotineiramente os julgamentos do Supremo. Como a sala é pequena e o caso do mensalão é de grande repercussão, foram reservados dois outros espaços: uma sala, onde foram instaladas dois telões e várias mesas; e um salão, em frente aos elevadores, com computadores e telão para que os jornalistas possam acompanhar as sessões.
O vazamento no teto ocorre nesse salão, onde foi improvisada uma grande sala de imprensa. Recentemente, um suposto vazamento de gás foi registrado no restaurante anexo à Câmara dos Deputados.