Depois de ver o Al Ittihad-SAU atrasar o pagamento da segunda parcela referente à negociação do meia Diego Souza, o Vasco da Gama já prepara os documentos necessários para levar o caso à Fifa. A irritação vascaína é ainda maior devido a um problema com a primeira parcela, que está retida no Banco Central.

Por contrato, os cariocas têm direito a 33,3% da venda do meia para o clube árabe e aceitaram parcelar o valor integral (6 milhões de euros ou R$ 15,7 milhões). A primeira parte do dinheiro foi paga por uma empresa parceira do Al Ittihad, ferindo o regulamento da Fifa, que impede o pagamento de multas recisórias por terceiros. Assim, o dinheiro ficou retido no Banco Central.

"Eles terão que pagar os 6 milhões de euros. Tem o diretor internacional da Traffic, que é conhecido dessa empresa, e a nossa primeira tentativa é que se resolva amigavelmente. Não queremos que chegue à Fifa, levaria de um a dois anos para ser resolvido", explicou o consultor jurídico vascaíno, Fernando Lamar, em entrevista à Rádio Tupi.

O Vasco até permitiu que os árabes pagassem com a ajuda de investidores, já que tinham pressa para inscrever o jogador no campeonato local, mas o atraso no pagamento da segunda parcela, referente ao mês de agosto, tirou a paciência dos dirigentes cruz-maltinos. Contando com o apoio da Traffic, que receberá os outros 66,6% da negociação, para resolver o imbróglio.