Eric dos Santos Silva, de 23 anos, um dos suspeitos de matar o policial militar Gercil Benedito Canuto, executado com 17 tiros no dia 11 em uma farmácia de Piracicaba (SP), morreu na noite deste sábado (22) durante troca de tiros com a PM na Vila Fátima, mesmo bairro onde ocorreu o crime. O helicóptero Águia da PM acompanhou a operação.

De acordo com informações do coronel Otacílio Souza, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar do Interior, o rapaz foi localizado em uma casa do bairro e, ao fugir pulando muros da vizinhança, atirou contra os policiais que faziam a perseguição. No revide, segundo o coronel, o acusado foi atingido por dois tiros. Silva chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.

O rapaz de 23 anos e Renan Borghesi Baptista, de 25, conhecido como Talibã, foram identificados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) como os principais suspeitos de matar o policial. Talibã, que teve prisão temporária decretada, segue foragido. Ambos têm passagem e suspeita de envolvimento com a facção criminosa que atua em São Paulo.

A DIG chegou aos autores após uma série de investigações. Segundo o delegado Wilson Lavorenti, as próximas etapas da investigação consistem em averiguar se outras pessoas participaram do crime e apurar se a motocicleta encontrada na noite da morte foi usada pelos suspeitos, além de apontar o motivo do assassinato e capturar os autores.

"O fato de pertencerem à facção criminosa não significa que a facção tenha mandado executar o policial. Por isso precisamos apurar mais e para isso temos a colaboração da Polícia Militar", informou Lavorenti.

O cabo Gercil Canuto, de 43 anos, foi morto com 17 tiros enquanto fazia a segurança de uma farmácia localizada na Vila Fátima. Ele já integrou a Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) e fazia parte da 1ª Companhia da Polícia Militar de Piracicaba.