Desemprego no Brasil atinge menor taxa para agosto em 10 anos

20/09/2012 17:48 - Negócios
Por Redação

A taxa de desemprego brasileiro voltou a cair em agosto e ficou abaixo da previsão do mercado ao atingir 5,3%, indicando que o setor de trabalho continua mostrando força no Brasil, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa registrada em agosto foi a menor para o mês desde que a série começou em 2002. Depois de subir para 5,9% em junho, a taxa recuou para 5,4% em julho.

Os números de junho e julho foram divulgados também nesta quinta-feira, uma vez que uma greve dos servidores do órgão havia impedido a finalização da taxa para sua divulgação nos meses anteriores. Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 13 analistas consultados, a taxa de agosto ficaria em 5,6%. As estimativas variaram entre 5,4% e 5,9%.

Salários
O rendimento médio da população ocupada em agosto atingiu R$ 1.758,10, um aumento de 1,9% em relação a julho e de 2,3% na comparação com agosto de 2011. O IBGE informou ainda que a população ocupada cresceu 0,7% em agosto na comparação com julho, e aumentou 1,5% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada chegou a 1,3 milhão de pessoas, queda de 10,6% sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho. Por sua vez, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado chegou a 11,4 milhões em agosto, estável frente a julho. Na comparação com agosto de 2011, entretanto, houve aumento 3,2%, o que representou um adicional de 356 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O baixo nível de desemprego e o aumento da renda têm ajudado na atividade econômica, cambaleante devido à crise internacional porém dando os primeiros sinais de melhora. Tanto o setor varejista como o leve crescimento da produção industrial ajudaram a economia iniciar o terceiro trimestre com um ritmo de expansão um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

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