O ex-governador e candidato à Prefeitura de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT), suspendeu a agenda de campanha por conta de uma forte enxaqueca. Partiu, por conta de uma consulta de emergência, para São Paulo. Paralelo a isto, a apreensão no chapão para o dia de amanhã - 20 - quando pode entrar em pauta o recurso que define a vida do pedetista no pleito deste ano.
Qual será o futuro do chapão após o julgamento? Se a decisão for favorável ao ex-governador Ronaldo Lessa, a campanha ganha mais força, estanca o sangramento e há - nos bastidores - quem acredite numa recuperada nos pontos percentuais, usando o velho discurso de que “apesar de tudo e dos adversários, ‘somos’ candidato”.
Segue - então - a linha de estratégia de “bater” em Rui Palmeira (PSDB) - o principal rival na campanha - e de adotar a associação de imagem entre o deputado federal tucano e o atual governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Além disso, como anunciado pelo CadaMinuto, o apoio do senador Fernando Collor de Mello (PTB) na campanha, justamente nos setores onde ele faz a diferença. Ou seja: Collor não deve ir ao guia da televisão.
Mas e se Lessa perder? Bem, o que se sabe é que Collor não vai mais para a substituição como era tido como certo nos bastidores da política alagoana. Que estratégia então revelará o chapão? Mais um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) arrastando ainda mais o dito “sangramento”. Mosart Amaral (PMDB) assumiria a batuta da orquestra que tem experientes caciques políticos ao lado: o senador Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor de Mello?
Tudo indica que o julgamento ocorra ainda esta semana. É o que aposta o advogado de defesa de Ronaldo Lessa, o especialista em Direito Eleitoral Marcelo Brabo. Ele segue confiante, apesar do parecer desfavorável existente até agora. Realizar o julgamento é vontade também - segundo a defesa - da ministra do TSE, Laurita Vaz, que é a relatora do processo.
Afinal, é ruim para o pleito seguir nesta insegurança jurídica.
Agora, reflexo da situação de Ronaldo Lessa ou não, o que é visível também é o afastamento do senador peemedebista Renan Calheiros da campanha lessista. Será compromisso em demasia no interior? Será outro motivo?
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