O candidato do Democratas, Jeferson Morais, já tem estratégia definida para a reta final: não deixará de analisar/criticar as propostas dos adversários e - com isto - vai bater de frente principalmente com os dois ponteiros da pesquisa: o candidato e deputado federal Rui Palmeira (PSDB) e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT).

Os ataques - diretos e indiretos - continuam sendo feitos. Seria uma forma de recuperar espaço? É possível que seja uma tentativa sim. Pelas pesquisas, Morais - atualmente - ocupa um lugar bem mais incomodo que no começo, quando estava colado com os que lideravam o processo eleitoral.

Nos bastidores, os comentários é que a postura adotada por Morais tem gerado divisões dentro da própria campanha e com pessoas mais próximas ao vice-governador José Thomaz Nonô, que preside o Democratas no Estado. Morais nega este tipo de informação. Em uma das conversas com este blogueiro, classificou como boataria.

No evento com o deputado federal Romário, Morais negou desentendimentos com Nonô. Enquanto isto, na campanha de Rui Palmeira a ordem é seguir com as propostas. Diz o tucano: “eu tenho evitado falar sobre os adversários. Tenho respeito por todos. Cada um que cuide da sua campanha. Nós vamos continuar mostrando propostas”.

Em relação a Morais, Palmeira diz que já esperava este comportamento por conta das posições de um e do outro nas pesquisas, como frisou o CadaMinuto ao repercutir a entrevista concedida por Rui Palmeira ao Blog do Vilar Ao Vivo no dia de ontem. De certa forma, o processo da eleição municipal envolvendo Democratas e PSDB acaba resvalando na imagem da administração estadual, onde os dois partidos estão irmanados: governador e vice-governador.  

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