Após as supostas ameaças de morte que teria sofrido por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e reveladas pelo juiz Maurício Brêda durante a reunião do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) na segunda-feira, o governador Teotônio Vilela Filho reagiu com tranqüilidade e afirmou não ter medo das intimidações.

“Não tenho medo das ameaças. Não foi a primeira e não será a última. O trabalho para combater o crime em Alagoas continua, não iremos cessar por conta de um número pequenos que quer bater de frente”, afirmou o governador em evento na cidade de Coruripe.

O líder do executivo ainda destacou o trabalho que vem sendo feito pelo plano de segurança “Brasil Mais Seguro”, que reduziu o número de crimes. “O trabalho de combate ao crime em Alagoas é irreversível. Todos os dias as polícias tem prendido criminosos e os números estão aí, Maceió e Arapiraca como números expressivos de redução na violência”, destacou.

A informação de que o governador teria sido ameaçado foi revelada pelo juiz da 17ª vara criminal, Maurício Brêda, durante a reuniuão do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) na última segunda-feira.

As ameaças surgiram após a confirmação de que reeducandos, de alta periculosidade, que fazem parte do PCC, seriam transferidos para presídios federais de segurança máxima. No entanto, a Força Aérea Brasileira (FAB), só disponibilizaria o avião oficial para transferência de presos, desde que feche o número de lotação, que seria 54, que contrasta com os 21 que estão confirmados para serem transferidos de Alagoas.