Diretoria banca Scolari mesmo que Palmeiras seja rebaixado

11/09/2012 08:00 - Futebol
Por Redação
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O técnico Luiz Felipe Scolari já avisou que não abandona o barco. A diretoria nem cogita demiti-lo. E o Palmeiras, se rebaixado, provavelmente irá para a Série B sem usar a mais comum arma dos clubes brasileiros quando vivem situação de desespero.

Dos 34 times que caíram para a segunda divisão desde que o sistema de pontos corridos foi implantado, em 2003, 33 trocaram de treinador na campanha fracassada.

Muitas dessas equipes não se limitaram a fazer só uma mudança no comando. O Guarani, por exemplo, teve cinco técnicos efetivos e dois interinos durante as 46 rodadas do campeonato de 2004.

Curiosamente, o clube de Campinas também foi o único que quebrou a lógica vigente no futebol brasileiro.

Em 2010, Vagner Mancini sobreviveu à competição toda, apesar da campanha ruim. Ele só deixou a equipe, 18ª entre as 20 participantes, depois da última partida.

É esse exemplo que o comandante do Palmeiras não quer, mas pode até seguir.

Após o 3 a 0 ante o Atlético-MG, no domingo, a 13ª derrota do time em 23 rodadas do Brasileiro, Scolari disse que cumprirá seu contrato, que vence no fim do ano, independentemente do que aconteça dentro de campo.

"Se quando fomos campeões eu estava junto, se formos rebaixados também vou estar junto. Ninguém vai se entregar", disse o treinador.

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