Com o objetivo de ter mais celeridade e fidelidade nas oitivas policiais foi implantado nesta segunda-feira (10), na Central de Polícia, no Prado, o teste para que os depoimentos sejam gravados em audiovisual e que a forma impressa seja deixada de lado.

Estiveram reunidos na Central de Poícia, durante duas horas o conselheiro e juiz Maurício Brêda, o diretor do departamento de polícia judiciária metropolitana (DPJM) Carlos Alberto Reis e a delegada plantonista e conselheira Luci Mônica, mas não foi possível realizar o flagrante experimental, pois não houve ocorrência.

De acordo com o conselheiro Maurício Brêda, esse será um teste para demonstrar que há um ganho de tempo para os polícias que precisam estar na rua atuando. “Com o resultado positivo desse teste, apresentaremos a direção da Polícia Civil e eles irão avaliar se adotarão ou não. A vara Judiciária e a 17ª vara criminal já trabalha nesse sistema de audiovisual e foi comprovado que tivemos uma melhora”, disse o juiz da 17ª vara.

O sistema de flagrantes em audiovisual é a expectativa de que a polícia possa estar mais incisiva e dessa forma os policiais militares não fiquem muito tempo na delegacia. Para a conselheira Luci Mônica, essa pratica é mais eficaz, além de proporcionar mais agilidade. “Em média gastamos no mínimo 1h30 para realizarmos um flagrante, já com esse sistema de audiovisual esperamos reduzir esse tempo para apenas 30 minutos”, contou a delegada plantonista na expectativa de ter mais celeridade nos trabalhos realizados pela polícia.

Para o diretor do DPJM Carlos Alberto, esse sistema faz parte do processo de engenharia para dar mais celeridade. “Será uma experiência e dando certo irá ser repassado para os distritos”, enfatizou o diretor.