A cadeia produtiva do leite é composta basicamente de dois personagens principais. De um lado o produtor, que fornece o alimento in natura, e do outro as indústrias, que dependem da produção no campo para beneficiar o alimento e levar a mesa da população. Para a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), melhorar essa relação é essencial para o desenvolvimento do setor no estado.

Por isso, o tema deve fazer parte da 15ª edição do Seminário para Produtores do Leite (Proleite), que ocorrerá 24 a 27 de Outubro, no Parque da Pecuária, em Maceió. De acordo com Aldemar Monteiro, diretor-presidente da CPLA, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL), organizador do evento, deve trazer para o seminário um presidente de cooperativa da região Sul do país para compartilhar a experiência.

“Participando de feiras nacionais e até internacionais percebemos que as indústrias estão investindo muito no produtor. Incentivos que geram o fornecimento de insumos e medicamentos com um custo melhor, genética de qualidade, voltada para produção, ou seja, a união de dois personagens importantíssimos para o sucesso da cadeia produtiva. Tem dado certo em outros estados e Alagoas deve seguir o exemplo”, reforçou Aldemar Monteiro.

Entre os temas defendidos pelo representante dos agricultores, que vâo fazer parte das discussões do seminário, está o enfrentamento a estiagem que atinge principalmente o Sertão alagoano. Em maio deste ano, 36 municípios solicitaram o reconhecimento nacional da situação de emergência, por conta da falta de chuvas.

“As consequências da seca não terminaram. Infelizmente as previsões não são boas e devemos ter um verão tão cruel quanto foi o passado. As medidas emergências foram tomadas, porém precisamos de políticas públicas para enfrentar os desafios que vêem pela frente. O seminário será um momento ímpar para discutirmos medidas de curto, médio e longo prazo”, defendeu o diretor-presidente da CPLA.