Após a eleição - por meio do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (AL)) - do advogado José Firmino para a presidência da subsecção da OAB/Arapiraca começa a circular os rumores de uma renúncia coletiva por parte dos cargos de diretoria.

Uma reação ao processo de escolha indireta (que - ressalta-se - já era previsto dentro do Regulamento Geral, em seu artigo 50) do conselheiro para a presidência da subsecção de Arapiraca. Com isto, ficam evidentes as cores eleitorais no processo que ocorreu ontem no Conselho Seccional, que foi detalhado neste blog em post logo abaixo.

O presidente Omar Coêlho ressalta que não houve ingerência com finalidade de beneficiar seu grupo. Ele diz que não faria isto em um um fim de mandato, em uma gestão que foi bem avaliada pelo público. O processo de escolha - entretanto - foi bastante questionado pelos conselheiros federais Welton Roberto e Marcelo Brabo (ambos candidatos à presidência da Ordem).

Se confirmada a renúncia coletiva, um grande desgaste nos bastidores da Ordem que passará a discutir todo e qualquer assunto com a sombra dos interesses eleitorais. Perde a entidade, que detém grande credibilidade, inclusive com voz atuante no combate à Corrupção Eleitoral e como bandeira da luta pela ética, pela decência no processo político.

Lamentáveis as informações que correm pelos bastidores. Justamente porque as candidaturas deveriam - em um momento como este - discutir propostas. Uma pena inclusive a forma como as discussões estão sendo travadas. Que o episódio sirva de lição.

O que vale ressaltar é: há previsão legal para a eleição da forma como feita. Mas, vale prestar atenção nos questionamentos que estão sendo feitos.

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