Vídeo de segurança mostra atentado à agência do INSS em Bauru, SP

03/09/2012 19:16 - Brasil/Mundo
Por Redação

Imagens do circuito interno de segurança da agência do INSS em Bauru (SP) mostram o momento em que um homem invade o prédio com um coquetel molotov e ameaça as pessoas do local (veja vídeo do lado). O atentado aconteceu na manhã da última quarta-feira (29).

O homem teria atacado a agência após ter um novo pedido de auxílio-doença negado pela Previdência Social.

Antes de cometer o atentado, ele chegou a deixar cartas para a mulher explicando o motivo da violência. "Orei para Deus e pedi para não doer tanto até chegar o deferimento ou o indeferimento do INSS para ver o que vai dar (...) Tenho ouvido vozes que me mandam atear fogo no INSS", diz em trecho do bilhete.

No vídeo do circuito de segurança é possível ver que o homem entra na agência com a garrafa já em chamas e ameaça um segurança. Pelo menos sete pessoas que aguardavam atendimento observam o homem, sem entender o que acontecia. Quando ele se dirige ao outro lado da agência, alguns aproveitam para fugir do local e também são ameaçadas pelo fogo.

Na tentativa de conter o suspeito, dois seguranças jogam divisórias de ferro sobre o agressor. Em seguida, o homem atira uma bomba caseira sobre o guichê de atendimento, dá alguns passos e quase acerta outra garrafa sobre um segurança, que tentava contê-lo. As chamas se espalham pelo piso da agência. Neste momento um jovem pula sobre o agressor e o derrruba, sendo ajudado por outros seguranças, que contêm o homem até a chegada da polícia.

As pessoas que estavam dentro do prédio saíram às pressas. Funcionários conseguiram apagar as chamas com extintores, antes da chegada dos bombeiros. Vários computadores e máquinas de senhas ficaram destruídos.

O vídeo com as imagens foi entregue à Polícia Federal, que investiga o caso. O homem, de 39 anos, foi preso em flagrante e encaminhado para um hospital psiquiátrico. Outras doze garrafas com gasolina e uma faca, que estavam dentro da mochila que ele carregava, foram apreendidas.

O responsável pelo ataque será ouvido pela polícia quando receber alta do hospital. Segundo o médico que o atendeu, um diagnóstico preciso sobre o estado mental do paciente só deve ser concluído em trinta dias.

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