Alagoano ganha ouro nos 200m rasos e bate recorde mundial

02/09/2012 14:10 - Outros Esportes
Por Redação
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A corrida perfeita, a medalha de ouro, o recorde mundial dos 200m rasos na classe T46. Em 22s05, o alagoano Yohansson Nascimento deixou os rivais para trás e experimentou seu momento de glória nos Jogos Paralímpicos de Londres neste domingo. Mas a emoção não parou por ali. Diante do público no Estádio Olímpico, o velocista de 24 anos não perdeu tempo. Deu sua tradicional estrela no chão, sacou um pedaço de papel e mostrou para as câmeras: "Thalita, quer casar comigo?".

Poucos minutos depois da prova, o SporTV colocou o campeão paralímpico em contato com a namorada, por telefone. Os dois mal conseguiam conter a emoção no diálogo, mas foi o suficiente para confirmar o aguardado "sim" de Thalita:

- Gostou do meu pedido?
- Amei.
- Agora quero saber se você vai aceitar.
- Claro que sim!

Com o casamento agora oficialmente confirmado, Yohansson explicou para a namorada que a ideia do pedido surgiu após a semifinal da prova em Londres.

- Na sexta-feira não tinha nada planejado, aí eu corri a semifinal. No sábado eu pensei,: "Se ganhar a prova, vou pedir a Thalita em casamento". Fico muito feliz - contou o campeão.

A prata nos 200m ficou com o cubano Raciel González (22s15), e o bronze com o australiano Simon Patmore (22s36). O Brasil agora tem duas medalhas de ouro no atletismo das Paralimpíadas em Londres.

Esta é a segunda participação de Yohansson em Jogos Paralímpicos e a primeira vez que o velocista vence uma competição. Em Pequim, em 2008, o atleta faturou a prata no revezamento 4x100m das classes T42-46 e o bronze nos 100m rasos da classe T46. Na capital britânica, ele disputa ainda os 100m e 400m e compõe o quarteto titular do 4x100m.

Neste domingo, o Brasil conquistou outras três medalhas no atletismo, todas nos 200m da classe T11, para cegos. Terezinha Guilhermina, com recorde paralímpico, Jerusa Geber e Jhulia Santos formaram o pódio verde-amarelo do evento. A chinesa Juntingxian Jia, que havia cruzado a linha de chegada em terceiro lugar, foi desclassificada porque contou com a ajuda do guia, que a empurrou na reta de chegada.
 

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