Servidores do Judiciário e do MPF promovem ato público

01/09/2012 11:47 - Maceió
Por Redação
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Os servidores do Ministério Público Federal realizaram um ato público unificado junto aos servidores do Judiciário Federal em frente à Procuradoria da República, na tarde desta sexta-feira (31).

Para representar a população o que significa a proposta de três parcelas de 5% em três anos, os servidores entregaram pirulitos. Os grevistas levaram uma churrasqueira para frente do órgão, onde assaram espertinho de carne, linguiça e pão de alho, animando os presentes.

A servidora da PR Sabrina Ferro explicou que a manifestação buscou informar a população e aos colegas a defesa salarial em mais de 40% nos últimos seis anos em contradição com a proposta do governo de três parcelas de 5% nos próximos três anos, mostrando o quanto o salário está defasado e sem poder de compra.

O servidor Daniel informou que a categoria irá fazer uma assembleia, na segunda-feira (03), para a categoria decidir sobre o rumo da greve. “Independentemente da orientação em Brasília, iremos continuar lutando pela valorização do servidor, pelo subsídio e pela autonomia do MPU”, disse.

No protesto, o coordenador Administrativo do Sindjus/AL, Alex Sandro Cardoso, chamou a atenção sobre a desvalorização do salário. Ele criticou os servidores que não aderiram à greve, os quais ainda aguardam pela negociação em frente ao computador, esperando que as cúpulas do Judiciário definam a questão salarial. “Esse pessoal ainda não se despertou que isso não funciona mais. É preciso ir às ruas, fazer igual aos professores e aos policiais federais para conquistar a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS)”.

No protesto, o coordenador Administrativo do Sindjus/AL, Alex Sandro Cardoso, chamou a atenção sobre a desvalorização do salário. Ele criticou os servidores que não aderiram à greve, os quais ainda aguardam pela negociação em frente ao computador, esperando que as cúpulas do Judiciário definam a questão salarial. “Esse pessoal ainda não se despertou que isso não funciona mais. É preciso ir às ruas, fazer igual aos professores e aos policiais federais para conquistar a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS)”.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, que se encontra em Brasília, afirmou que os servidores irão manter a greve para que o governo melhore a proposta. “Da forma que está não dá. O percentual de 5% em três vezes durante três anos, que já foi modificado pelo STF - para o aumento da GAJ de 50 para 100% daqui a três anos - não recupera a inflação do período e nem dos seis anos anteriores. Além de desvalorizar o vencimento-base em detrimento à gratificação”.

A manifestação contou com o apoio da população. O integrante da Corrente Colunista Luiz Carlos Prestes destacou a luta do Sindjus/AL em prol dos movimentos sociais, citando a contribuição do sindicato para a abertura do processo licitatório do transporte coletivo de Maceió. A servidora da Justiça Estadual Luciene Terto ressaltou que a greve cumpriu o seu papel, mostrando para o governo Dilma Rousseff que os servidores não aceitarão o arrocho salarial. “Vamos continuar lutando para que o salário mantenha um padrão de dignidade. Os serviços públicos precisam funcionar, mas para isso o governo tem que dar condições dignas aos servidores”.

Criticando o descaso da presidente Dilma, o servidor Jairo Fausto disse que não existe serviço público sem servidores. Ele reafirmou que a proposta é indecente e imoral. “Ninguém está satisfeito. Temos direito a uma remuneração justa. A inflação reduziu o poder de compra e o nosso salário”.

O servidor da Justiça Federal Lauro Alves chamou atenção da categoria quanto aos ataques aos direitos dos servidores. Ele informou que existem servidores que não se aposentam porque irão perder quase 40% da remuneração. “Esse é o momento de força e união. Temos muita luta ainda nesse governo Dilma”

Servidores realizarão ato público nas Varas do Trabalho

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, irá repassar os encaminhamentos da reunião ampliada da Fenajufe para deliberação da categoria.

Os trabalhadores do Judiciário Federal reivindicam a aprovação da revisão do Plano de Cargos e Salários (PL 6.613/2009), e os servidores do MPF querem o subsídio. Ambos as propostas se encontram paradas na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal há mais de dois anos.

Além da questão salarial, os servidores repudiam os ataques ao exercício do direito de greve, contra a privatização dos serviços públicos, contra a destinação de 50% do Orçamento da União para banqueiros e empresários, contra os assédios moral e sexual.


 

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