Dez Defensores Públicos foram designados para participarem do Mutirão do Júri – Uma ação do Tribunal de Justiça de Alagoas juntamente com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Defensoria Pública e o Ministério Público. Os julgamentos começaram pela manhã e vinte acusados foram julgados até o final da tarde de hoje (31). Mais oito mutirões deverão ocorrer até o final deste ano.

O objetivo é dar celeridade aos processos de crime dolosos ou tentativas contra a vida que estão na Justiça. O Mutirão aconteceu na Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), no bairro Cruz das Almas.

De acordo com o Defensor Público Fábio Passos de Abreu, a oportunidade é bastante positiva. “O que vem para somar e dar celeridade aos processos, como um todo, é sempre muito bom”, disse Fábio.

O Defensor Público juntamente com o juiz e representante do Ministério Público participaram do julgamento durante a manhã, de um senhor – que não quis ser identificado- preso há quatro meses. O Defensor Público defendeu a tese da legítima defesa. “Não houve nenhuma qualificação, nada que demonstre um desvio de conduta maior. A Defensoria Pública defende que ele é inocente. Ele também confessou o crime alegando legítima defesa”, explicou Fábio.

Em outra sala, o Defensor Público Roberto Alan defendia o afastamento de três qualificadoras do homicídio a que responde um outro réu.

“O mutirão é importantíssimo. Porque quem está preso quer uma resposta, seja ela negativa ou positiva”, pontuou o Defensor.