“Não fiz críticas ao governo e a campanha é municipal”, diz Jeferson

31/08/2012 07:33 - Blog do Vilar
Por Redação
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O candidato à Prefeitura de Maceió, deputado Jeferson Morais (Democratas), negou - conforme vem se ventilando nos bastidores políticos - desentendimentos com sua equipe de campanha ou até mesmo com o Governo do Estado de Alagoas (principalmente o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas)) por conta das críticas feitas ao tucano e deputado federal Rui Palmeira (PSDB), que também concorre à administração municipal.

De acordo com ele, foi dado um foco errado do que veiculou em seu programa, por parte da equipe de campanha tucana. “Eu mostrei um equívoco de inserção do programa do candidato Rui Palmeira. Eles deram foco na crítica de forma diferente e sequer rebateram o que foi mostrado no meu programa. Não há crítica ao Governo do Estado, nem ao governador. A campanha é no âmbito municipal”, diz Morais.

Tanto o Democratas de Morais, quanto o PSDB de Rui Palmeira fazem parte da administração do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). E havia um acordo de evitar ataques entre eles em função de pertencerem a mesma base. Nos bastidores se falou de uma “repreensão” de Nonô ao compartamento de Morais. O candidato diz que não falou com o vice-governador porque este se encontra viajando, mas que não há crise interna envolvendo o Democratas na campanha de Maceió. “Segue a campanha normalmente”, diz ele.

Em alguns setores da imprensa ainda circula a informação de que o candidato do Democratas estaria deixando de lado alguns nomes da militância e de importância do partido para privilegiar amigos e familiares na campanha. Em conversa com este blogueiro, ele mesmo responde: “de forma alguma. Isto não existe. É mentira”. Jeferson Morais nega qualquer tipo de “saia justa”, apesar das informações de bastidores apontarem para farpas.

O problema é que a crítica apontada por Jeferson Morais expôs que Rui Palmeira se equivocou ao mostrar falhas no atendimento de um centro de saúde que não pertence ao município, mas sim ao Estado. A revelação do erro, foi o pecado capital. Sem querer ou não, apontou a escopeta para o governo...

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