Durante a exibição do guia eleitoral é notória a presença de candidatos a vereador que associam seus nomes a instituições e órgãos nos quais desempenham atividades. Na primeira aparição do postulantes as 21 vagas na Câmara Municipal de Maceió, nomes conhecidos no meio sindical e em repartições públicas chamaram atenção.

Para o cientista política Ranulfo Paranhos, é prática recorrente no meio político um candidato se utilizar como base eleitoral o cargo que ocupa ou ocupou dentro de uma instituição. Neste caso, o nome da instituição serve como espelho para sua “trilha política”, que acaba proporcionando credibilidade ao nome do político.

Paranhos colocou que o nome por si só do candidato não chama tanta atenção do eleitor sem está ligado àquela instituição utilizada. Segundo ele, a credibilidade da instituição junto à população no momento da associação é o principal fator para a propagação do nome. “Para eles (candidatos) não é interessante associar a uma instituição que não tenho nenhuma credibilidade”, disse.

O especialista explicou ainda que em alguns casos a atividade do candidato desempenhada dentro da instituição não tem grande destaque, mas no momento da campanha o nome do órgão assegura a credibilidade. “Muitos candidatos fazem da instituição o seu sobrenome”, afirma.