Atletas começassem uma campanha para que o COI reveja suas regras quando o assunto é a proibição de propagandas em período Olímpico. Uma das líderes do movimento é a norte-americana Lashinda Demus, medalha de prata nos 400 m com barreiras nos Jogos de Londres.

Nas últimas semanas, a polêmica com o ex-nadador Michel Phelps, que quase perdeu as medalhas por ter feito um anúncio para uma marca de roupas, serviu como ponto inicial para a atitude dos atletas.

"Nós sabemos que o próximo passo é crítico até que alguma coisa realmente aconteça. O que eu questiono é que nós não pagamos para competir na Olimpíada e eles fazem bilhões. A Regra 40 (norma de violação de publicidade) é só a cereja do bolo, e o que nós temos com isso? Eles fazem o pior", criticou Lashinda Demus, em entrevista ao jornal americano USToday.

Segundo o regulamento do Comitê, durante os Jogos Olímpicos, os atletas não podem participar de anúncios de marcas que não as patrocinadoras das Olimpíadas. Para este ano, o período restrito durava de 18 de julho a 15 de agosto.

As fotos de Phelps para a marca francesa Louis Vuitton foram divulgadas no dia 12, a três dias antes do fim do prazo. O americano alegou que não autorizou a utilização da sua imagem e foi inocentado.

"Os atletas não estão em uma guerra contra o COI. Está claro que os Jogos Olímpicos são um evento com fins lucrativos e esse dever ser um problema a ser discutido e precisamos encontrar uma solução", afirmo