Sindicado denuncia prefeito de São Miguel ao MP

16/08/2012 15:45 - Interior
Por Redação
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O Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel dos Campos deu entrada no Ministério Público Estadual (MPE) com uma representação contra os desmandos e as perseguições na administração do prefeito George Clemente (PSB).

Segundo o presidente em exercício, Aldo Sobreira, o Sindicato pede providências ao MPE com relação aos constantes atrasos no pagamento da folha salarial, à desvalorização do funcionalismo público e as perseguições aos servidores municipais, que querem votar em outras candidaturas.

De acordo com Sobreira, a maioria dos 2.800 servidores encontra-se com seus salários defasados e pagos com atraso, depois do prazo estabelecido por lei. “O descontentamento é geral”, afirma o sindicalista, acrescentando que as áreas mais atingidas são educação, limpeza urbana, segurança e saúde.

“Para ter uma ideia do descaso, os agentes de saúde, que deveriam receber mais de R$ 900 estão recebendo pouco mais que um salário mínimo. Na segurança, os guardas municipais recebem o pior salário de Alagoas R$ 850,00, quando em outros municípios o salário gira em torno de R$ 1.300.00”, disse Sobreira.

PERSEGUIÇÃO

Para ele, ao invés de perseguir os servidores, o prefeito George Clemente deveria trabalhar em prol do município. “Perseguição não leva a nada. O prefeito não perde tempo com esse tipo de coisa. O que está faltando são investimentos nas áreas sociais”, acrescentou.

O sindicalista lembrou ainda que, quando Nivaldo Jatobá era prefeito, os vencimentos dos servidores eram pagos em dia, dentro do mês trabalhado. “Por isso, naquela época, o comércio confiava no funcionário. Hoje, o servidor está endividado, sem crédito, e comércio praticamente sendo levado à falência. Estamos trabalhando sem nenhuma desmotivação”, disse.

EXPECTATIVA

Para o sindicalista miguelense, a grande expectativa dos servidores é no projeto de governo de Nivaldo Jatobá, candidato do PMDB a prefeito de São Miguel. “Esperamos que ele, ganhando, implante o nosso Plano de Cargo de Carreira (PCC), realize concurso, volte a pagar em dia
nossos salários, reduza nossa defasagem salarial e faça convênios
para promover cursos de capacitação e formação de mão de obra”,
concluiu Sobreira.
 

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