Transpal descumpre decisão e passagem continua a R$ 2,30

13/08/2012 07:00 - Maceió
Por Redação
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Apesar da decisão judicial que determinou a redução do preço da passagem de ônibus para R$ 2,10, a Transpal continua mantendo o antigo valor e cobrando, nesta segunda-feira (13), R$ 2,30 para o transporte de passageiros nos coletivos de Maceió.

A decisão do juiz Ygor Figueiredo, da 14ª Vara Cível da Capital, foi proferida no dia 24 de julho, cinco meses após a polêmica decisão judicial que aumentou o valor das passagens de ônibus, de R$ 2,10 para R$ 2,30. Figueiredo considerou ilegal o aumento da passagem e que o valor anterior deve ser cobrado novamente.

O cumprimento deveria ter ocorrido a partir do momento que as empresas de ônibus fossem notificadas, o que deveria acontecer durante a semana da decisão, gerando uma grande expectativa entre os passageiros que dependem dos coletivos. Mas desde o início, o setor jurídico da Transpal confirmou que impetraria na Justiça um recurso para conseguir derrubar a decisão do juiz.

O novo prazo dado de 72 horas pelo magistrado termina nesta segunda-feira (13) e por isso a tarifa dos ônibus já deveria ter sido alterada. Ygor Figueiredo garantiu que a decisão está mantida e os empresários devem cumpri-la com risco de serem penalizados com o pagamento de multa diária.

A resistência da Transpal para a redução da passagem é justificada, segundo os empresários, com o alto custo que se tem para manter o transporte circulando em Maceió, honrando assim os compromissos com os funcionários. Para eles, até mesmo os R$ 2,30 são insuficientes e a passagem almejada pelo setor seria de R$ 2,49.

Até o início de fevereiro deste ano, a passagem de ônibus custava R$ 2,10, mas uma reivindicação da entidade que representa os proprietários das empresas de transporte urbano, que foi atendida pelo desembargador Washington Luiz, que decidiu pelo aumento para R$ 2,30.

Na oportunidade, o Ministério Público Estadual tentou intervir no caso. Entidades estudantis realizaram diversos protestos, mas a decisão foi cumprida até que nesta terça-feira (24), a decisão do desembargador foi revogada, com a nova medida imposta pelo juiz Igor Figueiredo.

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