O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional (Seteq), Alberto Sextafeira, reuniu os servidores da pasta na tarde desta quinta-feira (2) para nivelar as informações sobre o programa Alagoas tem Pressa, de iniciativa do governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento (Seplande) para a erradicação da extrema pobreza em Alagoas. Está sob a responsabilidade da Seteq a inclusão produtiva e a qualificação profissional.
“Completamos em agosto seis meses de gestão e precisamos não só nivelar as informações com todos os servidores da secretaria, mas definirmos estratégias de ação de forma de todos se engajem nesse processo e consigamos atingir as metas do Alagoas tem Pressa de forma mais consistente. A partir de 2013 estaremos com R$ 28 milhões do Banco Mundial para ser em investidos nos próximos 3 anos e precisamos saber o que é isso, uma vez que entendemos ser esta uma oportunidade para Alagoas dar um salto de qualidade”, frisou Sextafeira.
Para o nivelamento de informações foram convidados representantes de todos os setores da Seteq, que foram orientados pela coordenadora de Monitoramento do Alagoas tem Pressa, Fernanda Leão, que apresentou um panorama do programa, desde sua criação, as diretrizes das seis áreas de resultados, o modelo de gestão, o controle de metas e a estrutura funcional de monitoramento. A secretária adjunta da Seteq, Betânia Jatobá, mostrou de que forma a Seteq está inserida nesse processo, quando começou a discutir o programa em outubro de 2009 no Palácio República dos Palmares.
“Alagoas hoje possui 31,2% de jovens sem função, estudo ou trabalho. Dentro do que pertine a Seteq no Alagoas tem Pressa, a pretensão é de que em 2014 esse número reduza para 28,8% e em 2022 sejam apenas 25% de jovens em situação de vulnerabilidade. Por isso é importante que abraçamos a causa para que a contribuição de todos se reflitam em conquistas para o Estado”, ressaltou Fernanda Leão.
As superintendentes de Qualificação, Stella Albuquerque e a de Emprego e Relações de Trabalho, Luciana Caetano, enfatizaram sobre o financiamento do banco Mundial, as metas cumpridas quanto a inclusão produtiva e a qualificação profissional e ainda informou sobre a implantação em breve do Observatório do Trabalho, de iniciativa da Seteq com a finalidade de o governo conhecer as demandas e ofertas do mercado de trabalho.
“O Alagoas tem Pressa é uma mudança de cultura no Estado. Mas tem que ser de cada um de nós que fazemos parte desse processo. Nosso trabalho vai acarretar em menos desigualdades sociais, menos pobreza, mais qualidade de vida e um gasto de forma competente do dinheiro público. Falamos tanto em desperdício de dinheiro e agora temos com esse programa a oportunidade de alcançarmos objetivos através do cumprimento de metas, com prazos, monitoramento e cobrança de resultados.”, completou o secretário.
A Secretaria do Trabalho conta com os 16 postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine/AL), a Casa do Trabalhador Autônomo (CTA) e a Qualificação Profissional, com o Qualifica Alagoas. “É preciso que compreendamos qual o papel que temos no Alagoas tem Pressa para que obtenhamos resultados, mesmo que a longo prazo”, finalizou o secretário do Trabalho.