Historicamente, as eleições em Alagoas são marcadas pela participação de figuras pública que exerceram cargos na segurança estadual.
Em 2012, o pleito não foge ao histórico e alguns delegados da Polícia Civil e policiais militares colocaram seus nomes à disposição do eleitorado local para tentar uma vaga como vereador em diversos municípios alagoanos.
Em Maceió, há os exemplos do delegado da Polícia Civil Kelmann Viera e do presidente da Associação dos oficiais da Polícia Militar (Assomal), Wellington Fragoso e do Wagner Simas. Eles solicitaram afastamento de suas funções para participar da disputa.
Na opinião do major J. Junior, que representa a Assomal, os candidatos militares que tentam a vereança devem, se eleitos, representar os anseios dos seus colegas ao tomar posse como membro da Câmara de Maceió.
“Toda categoria tem um representante no parlamento e com os militares não deve ser diferente. Em 2012, temos vários candidatos que pleiteiam uma vaga entre oficiais e praças”, pontuou o militar.
Para o presidente da Associação dos delegados de polícia civil, Antônio Carlos Lessa, a representação da categoria deveria atingir além das Câmaras locais, a Assembleia Legislativa de Alagoas, Senado e parlamento Federal.
“Acredito que a classe se sente representada ao colocar um mandato na mão de um colega de corporação. Em tese, cada categoria deveria ter um representante no Poder”, ressaltou Lessa.
O maior exemplo de agente público que se deu bem na vida política é o caso do suplente de deputado Federal, Francisco Tenório (PMN), que pode voltar à Câmara no começo de 2013