Contrariando a lógica dos bastidores políticos e os números das pesquisas - a oficial divulgada até agora e as oficiosas (inclusive as vistas pelo candidato do prefeito, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT)) - o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PEN), já esbraveja em praça pública que não acredita em segundo turno.
Almeida calcula que - apesar do índice de rejeição do pedetista - Ronaldo Lessa vai surpreender na trajetória de campanha se sagrando prefeito de Maceió ainda no primeiro turno. O chefe do Executivo aposta em sua ainda não testada plenamente capacidade de atrair votos e nos outros dois cabos eleitorais de Lessa: os senadores Fernando Collor de Mello (PTB) e Renan Calheiros (PMDB).
A confiança é tanta que Almeida entrou de vez na campanha, independente das questões partidárias que ainda o cerca,como as envolvendo o PEN, e afirma que “a história de segundo turno é coisa deles”. O deles é referência aos outros sete candidatos que estão na corrida eleitoral.
O prefeito sabe de sua situação confortável no pleito, quando não vem sendo atacado por quase ninguém por conta da aprovação popular. Bem similar ao ocorrido na sucessão presidencial - guardando as devidas proporções evidentemente - quando por estratégia de marqueteiro Lula era poupado.
Por enquanto, apenas dois candidatos possuem coragem de ir à fundo nos números da administração municipal, mostrando que nem tudo é conto de fadas; nem tudo é o país das maravilhas. Claro que os feitos positivos da atual gestão devem ser reconhecidos, mas num campo democrático com oito candidatos não existir debates mais intensos sobre a administração municipal é demais!
Por esta razão, a confiabilidade extremada do atual prefeito com seu grupo de amigos de toda hora e de toda ordem. Para contrabalançar a confiança almeidista está o próprio Ronaldo Lessa que tem experiências que agora são favoráveis: liderar duas eleições e ainda assim perder e está na lanterna de um pleito e ainda assim ganhar. O que mostra que não é com bola de cristal que se ganha um pleito.
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