O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho, conversou com este blogueiro sobre a retirada da candidatura de Marcelo Brabo à presidência da entidade por parte de grupo. De acordo com Omar Coêlho não houve traição, o processo foi conversado com o advogado especialista em Direito Eleitoral, que teria concordado e sugerido o nome de Rachel Cabús para presidente e Paulo Brêda como vice.
De acordo com Omar Coêlho, ele mesmo tinha preferência pelo nome de Marcelo Brabo. Teria lutado para consolidar a candidatura de Brabo dentro do grupo. Porém, o presidente da OAB/AL fala que - mesmo sendo bem avaliado em pesquisas - o nome de Brabo fez com que algumas pessoas do atual grupo de Coêlho se afastassem por avaliarem que o nome de Marcelo Brabo não seria o mais adequado.
Segundo Coêlho, pesava o exercício do Direito Eleitoral em si. Portanto, o argumento de que a candidatura de Brabo seria inviável por este ser um ano de muito trabalho por conta do pleito, cai por terra. Até mesmo porque - repete este blogueiro - era risível. Ainda assim, o peso do exercício do Direito Eleitoral e os clientes que este traz não são o suficiente para justificar. Há mais aí.
Mas, nos bastidores da OAB/AL, muitos confirmam a resistência por parte de alguns advogados ligados a Omar Coêlho e a sua administração. Coêlho fala em dois processos de discussão: no primeiro, o nome de Brabo teria sido mantido. No segundo, envolvendo nomes considerados importantes para as eleições da situação, no nome de Brabo não teria resistido.
Foi sugerido - conforme Coêlho - o seu próprio nome para mais uma reeleição. “Não aceitei, pois só quem tem a perder nisso sou eu”, disse. Omar Coêlho diz que foi apenas comunicado. Pediu que o grupo conversasse com Marcelo Brabo. No diálogo - ainda na versão do presidente da OAB/AL - Brabo teria entendido e se definido como “homem de grupo”. “Foi como ele sempre veio se colocando, inclusive depois que anunciei o nome dele como candidato pela primeira vez no Blog do Vilar Ao Vivo e depois em outras entrevistas”, colocou.
“O próprio Brabo ainda sugeriu o nome da Rachel Cabús e do Paulo Brêda ao grupo. Ele disse que se o Brêda não fosse o vice, que se indicasse o seu irmão, Daniel Brabo”, frisou ainda. Questionei o fato da versão de Omar Coêlho não “bater” com as declarações dadas por Marcelo Brabo nos jornais locais, nem em seu micro-blog. Coloquei que acreditava em mais informações do que estas que estavam sendo postas.
Ainda na versão apresentada por Omar Coêlho, Rachel Cabús teria negado ser candidata; em seguida convencida a ir para o sacrifício.
Omar Coêlho respondeu: “não sei o que houve de lá para cá, nem o motivo destas mais recentes declarações. No dia de hoje (ontem), tentei falar com Marcelo Brabo por telefone, mas não consegui. Deixei mensagem para que pudéssemos sentar e conversar. Sinceramente, não sei o motivo das declarações”.
O fato é que o grupo não era tão coeso quanto se pregava, já que havia resistências até então desconhecidas e Marcelo Brabo foi lançado como nome uníssono. Só isto já indica racha. Eis a primeira informação que precisa ser detalhada para se chegar a motivação da troca de candidaturas. Outro ponto: Brabo não confirma as falas até então postas por Rachel Cabús. Nas mais recentes declarações, diz que continua à disposição do grupo. Pelo visto muita água - como já afirmado - passará por baixo da ponte nas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas.
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