O candidato do Democratas, Jeferson Morais, questiona a forma como foi divulgada a sua declaração de bens na imprensa alagoana. Pauta corriqueira em ano de eleição, a declaração de bens e a estimativa dos custos de campanha sempre aparecem em jornais e são dados oficiais apresentados pelos próprios candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do DivulgaCand.

O mesmo procedimento se dará com a apresentação da prestação de contas.

Pois bem, neste ano são oito candidatos a prefeito. Oito declarações: Alexandre Fleming (PSOL), diz não ter bens a declarar; Galba Novaes (PRB) declara bens no valor de aproximadamente R$ 536 mil; Jeferson Morais (Democratas), aproximadamente R$ 400 mil; Nadja Baia (PPS), R$ 360 mil; Ronaldo Lessa (PDT) não declarou bens; Rosinha da Adefal (PTdoB) declarou ter R$ 976 mil em bens; Rui Palmeira (PSDB), R$ 524 mil e Sérgio Cabral também sem bens declarados.

Jeferson Morais acha injusta a forma como é posta sem um detalhamento. O incomodo - evidentemente - se dá pelo valor e como isto pode soar ao eleitor. Em conversa com o blogueiro, ele diz: “olhe bem, estes bens que declarei todos são financiados. Estão sendo pagos prestação. Até pagar não são meus. Eu creio que é assim, não é? Eles pertencem ao banco”, frisou.

Por enquanto, o único candidato que manifestou insatisfação com a divulgação da informação que lá está no DivulgaCand, que mostra inclusive Rosinha da Adefal como a que mais possui bens entre os candidatos. Os que não declaram bens são sempre de se estranhar, mas se espera destes - sempre! - a sinceridade, não é mesmo? Quanto a Morais, faz questão de frisa: “nada disso ainda é meu porque não terminei de pagar. Se deixar de pagar, o banco toma”.  

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