Veja o que pode ser feito para melhorar o trânsito em Maceió

19/07/2012 02:18 - Maceió
Por Redação
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Como tentativa de solucionar parte do problema que é o trânsito em Maceió, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) alterou o trânsito em vias antigas. Os maiores exemplos são a Avenida Jatiúca, antes mão dupla e agora apenas mão, sentido praia shopping, e na última segunda a alteração feita na Avenida Comendador Leão, que agora tem apenas um sentido, Jaraguá-Centro via shopping.

Diante dessas mudanças, Lanverly classificou as mudanças como pontuais e momentâneas e só o tempo poderá mostrar se irá ou não funcionar.

“São estudos pontuais, que deverão resolver o problema da Comendador Leão, mas que oferecerá às ruas existentes em seu entorno uma realidade que não vivenciavam. Se até a poucos dias o transito nestas artérias, era local, agora deixou de ser. Somente o tempo vai responder se novos problemas em outros locais serão gerados pelo volume de carros deslocados da avenida principal.

Novas vias são construídas

Recuperação e mudança no sentido de vias antigas não resolvem o problema atual de Maceió. Por isso, a prefeitura tentou a construção de novas pistas. As duas últimas e maiores apostas da gestão de Cícero Almeida para desafogar parte do trânsito na capital foram as Avenidas Márcio Canuto, que liga a Avenida Rotary no Farol à Avenida Juca Sampaio no Barro Duro e a Avenida Pierre Chalita, que liga os bairros da Serraria, através do Conjunto José Tenório, Barro Duro, Sítio São Jorge e Jacarecica.

Sobre as duas obras, o especialista vê com bons olhos, desde que o trabalho continue sendo feito em outras área. Caso isso não aconteça, o caos será passado de uma área para a outra numa questão de tempo.

“Extremamente benéfica para Maceió a abertura das Avenidas Pierre Chalita, Marcio Canuto com o será a Eco Via Norte que liga o Benedito Bentes a Jacarecica. Fundamental que se veja que os veículos que por ali se deslocam estão indo “desaguar” na rodovia “AL 101 Norte”. Em breve, o problema que estava na Rotary e na Via expressa, ali chegará com enorme intensidade”, disse.

Especialista aponta soluções

De acordo com o especialista, as soluções para o trânsito de Maceió não serão encontradas no bolso de uma jaqueta ou numa carta de mágico, mas sim num trabalho científico, sem “achismos” e soluções momentâneas.

“Pesquisas de campo, tais como “origem X destino” ofereceriam às autoridades do momento, uma ferramenta extremamente importante para que estes pudessem planejar a mobilidade veicular e de pedestres em determinados setores de Maceió.

Seria fundamental também, este estudo, uma vez que possuindo “dados estatísticos” confiantes e atualizados, o “órgão competente” poderia “dimensionar” semáforos, por exemplo, se estabelecendo uma política de “onda verde” em artérias de grande movimentação, fato que em muito auxiliaria a fluidez de carros.

Gastos com melhorias 

Milhões foram gastos em recuperação, mudanças e construções das novas vias, além de verbas estarem reservadas para a realização de novas obras, que ainda não tem projetos prontos para passarem pelo processo licitatório e posteriormente execução. Questionado sobre quanto poderia ser gasto para melhorias no trânsito, o especialista afirmou de forma taxativa que não existe uma média. 

“Nenhum técnico, por mais experiente que seja teria condições de estabelecer um patamar de valores o suficiente para “corrigir” o trânsito de Maceió. Estudos deveriam ser realizados e posteriormente, de posse dos mesmos, se definir qual o nível da incursão: paliativa como aquelas que corriqueiramente vem sendo implantadas na cidade ou definitivas, com efeitos esperados para médio e longo prazo.

Trabalho futuro

Diante das constatações de problemas evidentes no trânsito de Maceió, dos primeiros passos e possíveis melhorias, os candidatos à prefeito Ronaldo Lessa (PDT), Rui Palmeira (PSDB), Jefferson Morais (DEM), Galba Novaes (PRB), Alexandre Fleming (Psol), Rosinha da Adefal PT do B), Sérgio Cabral (PPL) e Nadja Baia (PPS) receberam um recado do especialista. “Tanto, transporte como tráfego, tem que ser encarado como uma ciência”, finalizou Alberto Rostand Lanverly. 

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