A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sgap) iniciou a construção de mais um Módulo de Segurança Máxima na área do complexo prisional de Maceió. Juntos os dois módulos terão 192 vagas, quando funcionará como uma unidade independente. Desde sua inauguração em novembro de 2011, esse tipo de presídio tem se mostrado um modelo eficaz para custodiar reeducandos.
O projeto de ampliação foi aprovado pelo Conselho Estadual de Segurança Pública, que destinou três milhões e 670 mil reais para a construção. A obra aumentará sua capacidade atual de 96 para 192 vagas.
Os trabalhos de montagem do canteiro de obras, terraplenagem para iniciar as fundações e suporte da construção, foram iniciados na segunda-feira (13), porém, a previsão de chegada das celas – pré-moldadas em concreto de alta resistência no Rio Grande do Sul – é na segunda-feira (23).
Com a construção do segundo módulo - que ganhará novas áreas administrativas, alambrados duplos e guaritas - a Sgap terá mais uma unidade prisional, independente e com gerência geral própria. A previsão é que a obra seja concluída em 150 dias.
A ordem de serviço para a construção do novo Módulo foi assinada, em junho, pelo secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário Cesar como parte do Programa Brasil Mais Seguro – Alagoas.
Módulo de Segurança – O Módulo é uma unidade prisional destinada a presos perigosos e líderes de organizações criminosas que atuavam dentro do sistema penitenciário. A capacidade total do módulo é de 96 vagas, atualmente abriga 89 reeducandos, oito em cada cela. As demais vagas servem como reserva para situações de emergência.
Além de não registrar fuga desde sua inauguração em novembro de 2011, não há superlotação. O módulo também dispõe de celas com isolamento térmico que garante redução de 15% da temperatura em seu interior. Os reeducandos têm direito a um banho de sol por dia, com duração de três horas. Para facilitar o controle de presos, os agentes liberam duas celas por vez.
Todo o trabalho de operacionalização tem sido feito por apenas 15 agentes, que se revezam em plantões, com três por dia. A vigilância é feita em plataformas aéreas, das quais os agentes controlam a água, a energia e abertura das portas, dispensando o contado direto com os presos.