O ciclista Frank Schleck, de Luxemburgo, abandonou a disputa na Volta da França após ser flagrado no exame antidoping, na última semana. O atleta de Luxemburgo declarou ser inocente. "Não sei como explicar o resultado, mas eu garanto que não tomei nenhuma substância proibida", disse ele, que fez questão de pedir a contraprova.
"Contesto formalmente este resultado. Insisto que seja considerado o frasco B. Se a análise confirmar o primeiro resultado vou apresentar queixa contra uma pessoa não identificada por envenenamento", acrescentou.
Diretor da Volta da França, Christian Prudhomme considerou sábia a decisão de Shleck de abandonar a corrida. O luxemburguês estava em 12º lugar na classificação geral. De acordo com Alain Gallopin, da equipe RadioShack, a decisão foi tomada em conjunto. "Recebemos a notícia da UCI (União Ciclística Internacional) e poderíamos ter optado por uma simples advertência até a suspensão", explicou ele.
O exame de urina realizado durante a Volta da França deu positivo para o uso do diurético Xipamida. Segundo especialistas, este tipo de medicamento pode ser usado para mascarar outras substâncias dopantes.
"Fomos à polícia porque cada vez que o exame dá positivo a polícia vem ao hotel e não queria ver imagens do Franck em uma viatura. Entramos em contato com a OCLAESP, o departamento da polícia especializado nestes casos, mas eles disseram que este produto não está na lista dos proibidos pelo Código Esportivo na França", acrescentou Gallopin.
Em 2012, o ciclista francês Remy di Gregório foi afastado da equipe Cofidis após ser preso e acusado de envolvimento com caso de doping que teve tráfico de drogas.