Uma denúncia de falta de médicos na unidade de emergência João Fireman no bairro do Jacintinho, em Maceió, gerou um início de tumulto na manhã desta quinta-feira (12), mas que logo foi solucionado pela administração e os atendimentos seguiram normalmente. Uma paciente que preferiu não se identificar, entrou em contato com a reportagem do CadaMinuto e afirmou não ter sido atendida na unidade pela falta de médicos.
De acordo com a diretora da unidade, Juliana Malta, tudo não passou de um mal entendido, por conta de um atraso de uma médica. “A médica se atrasou um pouco como qualquer pessoa, mas não teve nada demais. O problema, é que muitas pessoas sabem que devem ir para outras unidades, mas preferem vir para cá, acumulando e em alguns casos, criando problemas”, disse.
A diretora se refere a necessidade de uma triagem feita pelos próprios pacientes. Em casos mais simples, postos de saúde do município, casos de urgência, nas unidades como o João Fireman que é 24 horas e em casos maios graves, o atendimento deve ser feito no Hospital Geral do Estado (HGE).
A diretora administrativa do João Fireman, Kelita Cortês, acompanhou a reportagem por toda a unidade e ficou confirmada a normalidade dos serviços. Na recepção, uma pequena fila estava formada, mas nenhuma alteração.
Segundo o comerciante Carlos André Pereira, que acompanhava a esposa, a fila é normal, mas não existia motivo para confusão. “Já tem um tempinho que estou aqui, minha esposa está com dores forte no estômago, mas tem gente na frente. Se elas precisam ou não estar aqui eu não sei, mas não tem confusão nenhuma”, afirmou.
De acordo com a direção, não procede a informação da falta de médicos. Apenar um profissional, clínico geral está de férias, mas já foi substituído por um plantonista. Além disso, a reportagem teve acesso a escala de plantões, que mostrava um clínico e um pediatra todos os dias, em plantões de 12 horas.