“Essa é a pior interferência política da história de AL” diz sindicalista
“Não aceitamos ser humilhados pelo IBAMA”. Assim foi o primeiro protesto contra o parecer do IBAMA, vetando a construção do estaleiro EISA em Alagoas, mais precisamente em Coruripe. Com a participação de aproximadamente 100 pessoas, carros de som e faixas de ordem, interessados reivindicaram e protestaram contra a decisão do instituto.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Alagoas (Sindimetal-AL), José Jobson Torres, a decisão de não trazer o estaleiro para o Estado, é uma mera interferência política, que prejudica Alagoas de forma substancial.
“Essa é a maior interferência política da história de Alagoas. Não aceitamos ser humilhados pelo IBAMA, fazer de conta de que não podemos crescer e ver aproximadamente 30 mil pessoas sem saberem para onde ir, por conta dessa decisão arbitráreia”, afirmou.
José Jobson ainda afirmou não entender, o porque em Pernambuco, o EISA tem um espaço de aproximadamente 12 mil metros quadrados, além de cumprir todas as tarefas de replantio de árvores, e que Alagoas, com um espaço bem menor e com as mesmas intenções, não consegue implantar o estaleiro.
O protesto e as afirmações reforçam o coro, que deve ser utilizado pela bancada de deputadas federais de Alagoas, que convocou a Ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, a dar explicações à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal.
Após o primeiro protesto, existe a possibilidade de que outros manifestos, de outras entidades, sejam realizados em locais diferentes para protestar contra o veto em construir o estaleiro EISA em Alagoas.
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