Desde o dia de ontem, 09, que os candidatos já retiram seus CNPJs para o início da campanha. Será o número mágico para colocar o bloco na rua. Mas, como se dará o ponta-pé inicial para cada um dos que disputam a Prefeitura Municipal de Maceió?
Bem, eles (os candidatos) falam em campanha propositiva. Devem evitar o ataque inicial a adversários, mas é claro que em todo processo eleitoral - sobretudo no início de propaganda em rádio e televisão - é inevitável.
No início porém, na primeira etapa do “olho no olho” em busca do voto, a ordem é apresentar programas de governo. É o que pensa, por exemplo, a candidata e deputada federal Rosinha da Adefal (PTdoB), que fala em “uma Maceió acolhedora, inclusiva e com oportunidades para todos”.
Rosinha da Adefal analisa que “a cidade precisa crescer no mesmo ritmo do país, com desenvolvimento sustentável” e é isto que será debatido, com propostas para Educação Saúde, Cultura, Esporte e Lazer, Turismo, dentre outros. Evidentemente, que a deputada federal mantém o diálogo com a terceira idade e o discurso da acessibilidade.
No campo do PSOL, o candidato da majoritária, Alexandre Fleming, traz como lema da coligação o slogan “A Verdadeira Mudança”. O partido se mostra como uma via alternativa, longe do radicalismo e - conforme o próprio Fleming - buscando um diálogo com a sociedade, com uma visão de Justiça Social.
Fleming apresentará - em breve - uma carta de compromissos que norteará campanha e projeto de governo. Ele ressalta que entra em uma campanha limpa, propositiva. “Não seremos metralhadora giratória, nem trampolim de candidato A ou B”, frisou.
O deputado Rui Palmeira (PSDB) prepara um início de campanha junto às comunidades de Maceió. De acordo com sua assessoria, um diálogo já mantido desde anos passados. “A campanha tem que ser limpa e com propostas exequíveis, não queremos colocar nada mirabolante e que não dê para se fazer. Temos ainda a intenção de envolver comunidades, com projetos direcionados ao social”.
Palmeira avalia que é uma falha da atual gestão e pretende iniciar com propostas voltadas à periferia da cidade.
Do lado do Democratas, está Jeferson Morais. Em entrevista, ele ressalta que os dois pontos iniciais de sua campanha será o debate sobre a saúde e a segurança pública. “Farei uma campanha que vai às ruas, como sempre tem sido minhas campanhas. Neste primeiro momento quero debater sobre saúde pública, que vai mal no município. Acho também que o município pode contribuir mais com segurança pública, por conta da Guarda Municipal, que pode ser mais atuante. Queremos mostrar propostas neste sentido”, colocou.
O ex-governador (e também ex-prefeito) Ronaldo Lessa (PDT) entra no pleito como o candidato da situação. Nos discursos foi falado em continuidade a ampliação do que vem sendo feito na gestão de Almeida.
Lessa também deve partir para propostas, enaltece o leque de aliados - incluindo Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor de Mello (PTB) - mas as críticas a estrutura o governo do Estado como forma de atingir tucanos também deve estar presente.
Também candidato, Galba Novaes (PRB) - o presidente da Câmara Municipal de Maceió - pretende levar seu legado de projetos de lei na Casa de Mário Guimarães às ruas, mostrando a possibilidade de transformar propostas em realidade.
Ele afasta a possibilidade de desistência no processo. ““Sou candidato para valer, já participei de duas eleições majoritárias, em que uma fui candidato a senador e na outra a vice-governador (ao lado do senador Fernando Collor de Mello (PTB)) e tive boas votações. Tenho boas propostas, como o orçamento impositivo e muitas das leis que apresentei na Câmara Municipal, que no comando do Executivo é mais fácil fazer valer”, explica.
Inicialmente, Novaes fala em orçamento impositivo e jornada integral de ensino na capital alagoana, além de segurança pública.
Este blog tentou ouvir Nadja Baia (PPS) e Sérgio Cabral (PPL) sobre o início de campanha, mas não conseguiu contato com os dois candidatos. O espaço se encontra aberto para que também possam se manifestar sobre o tema.
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