A defesa do ex-governador Ronaldo Lessa ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF) com um recurso extraordinário e, também, com um Habeas Corpus após deliberação, na última quinta-feira (5) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que manteve a condenação de prisão deum ano e quatro meses em desfavor do agora candidato a prefeito de Maceió pelo PDT.

À época, como governador de Alagoas, Lessa classificou como ladrão, em entrevista à imprensa, o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Orlando Manso, por ter bloqueado as contas do Estado para pagar os salários dos servidores do Judiciário.

Os advogados de Lessa garantem que ele não corre risco de ser preso ou recolhido, já que o caso ainda não foi transitado e julgado. Eles também levantam a bandeira que o ex-governador não é inelegível e, portanto, se encontra apto a concorrer à prefeitura de Maceió, tento apoio dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB).

Crime de calúnia

Ronaldo Lessa será intimado a comparecer, no próximo dia 23, às 10 horas, na 2ª Zona Eleitoral. Lessa será ouvido em uma audiência que trata de uma ação penal eleitoral movida pelo governador Teotonio Vilela Filho, que acusa Lessa do crime de calúnia durante as eleições de 2010.

Na última terça-feira (04), o juiz Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho determinou a data da audiência de instrução e a convocação do ex-governador. “Determino ao cartório que proceda a intimação, pessoal, do acusado Ronaldo Augusto Lessa Santos e dos respectivos advogados, estes por meio do diário, para que compareçam à audiência designada”, afirmou o magistrado em sua decisão.