Ex-militar acusado na morte de empreiteiro vai a julgamento

05/07/2012 11:48 - Maceió
Por Redação
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Após a anulação do julgamento pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o ex-cabo da Polícia Militar Jairo Sebastião Dantas volta ao banco dos réus na próxima segunda-feira (09), a partir das 7h, no salão do júri da 7ª Vara Criminal da Capital, sob a presidência do juiz Mauricio Brêda para novo julgamento, conforme previsto na legislação penal.

Em agosto de 2011, o TJ anulou o julgamento realizado em março de 2010. O ex-militar é acusado de ser co-autor material do assassinato do empreiteiro José Maria dos Santos, o “Araújo”. No julgamento realizado em março de 2010, o ex-cabo foi condenado a quatro anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e favorecimento pessoal dos bens subtraídos da vítima. Na ocasião, o Ministério Público, por meio do promotor de justiça Magno Alexandre Moura, recorreu da sentença. O outro envolvido no crime, o ex-policial militar Edílson José Correia do Nascimento recorreu ao STJ e aguarda o julgamento daquela Corte.

O caso

Em fevereiro de 2006, Araújo foi assassinado quando dormia no sofá de sua residência, após ingerir um suco contendo o Rivotril, dado pela sua mulher. Maria José da Silva, a Nena. Os ex-policiais militares Jairo Sebastião Dantas e Edílson José Correia do Nascimento, o amante de Nena José Carlos de Almeida Santos, que está foragido, Marcelo da Silva Correia e Luiz de Aquino Ferreira tiveram participação no crime, segundo a Polícia.

O motivo

Após descobrir a traição amorosa de Nena com o José Carlos de Almeida Santos, Araújo teria decidido se separar. Para não sair da relação "sem nada", ela planejou o crime, oferecendo R$ 35 mil aos envolvidos para matar o empreiteiro, no intuito de ficar com bens da vítima.

A participação

De acordo com os autos, Jairo e  Nascimento foram os condutores para a consumação do assassinato de Araújo, após serem contratados pelo amante da autora intelectual, Nena, que foi condenada a 31 anos de reclusão.

Jairo para concretizar a trama contratou Luiz de Aquino Ferreira (já condenado a 33 anos de prisão) e Marcelo Correia da Silva (também condenado a 24 anos de prisão).
 

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