Há muita movimentação nos bastidores da política alagoana para tentar reduzir os números de candidatos na disputa pela Prefeitura Municipal de Maceió. São sete nomes postos: Ronaldo Lessa (PDT), Rui Palmeira (PSDB), Jeferson Morais (Democratas), Rosinha da Adefal (PTdoB), Galba Novaes (PRB), Alexandre Fleming (PSOL) e Nadja Baia (PPS).
Mas, há caciques - e segundo informações de bastidores, o senador Renan Calheiros (PMDB) estaria entre eles - que trabalham incansavelmente para tentar reduzir o número de candidatos para cinco ou seis. As propostas são feitas a deputada federal Rosinha da Adefal e ao presidente da Câmara Municipal de Maceió, Galba Novaes para que estes retirem os seus registros.
Destes, Rosinha da Adefal e seu grupo tem permanecido - conforme uma fonte - irredutível. Afirmam - os correligionários do PTdoB - que a campanha da deputada federal é para valer! Sempre ressaltam a densidade eleitoral da parlamentar e o apoio que esta possui da Executiva Nacional.
Esta semana, Rosinha da Adefal e seu grupo manteve reunião com o presidente nacional da legenda, Luis Tibé, que assegurou apoio no pleito em Maceió. Uma campanha que não terá a dimensão das grandes coligações - evidentemente - mas que é tratada como a que pode fazer diferença no quadro. Tratada assim até pelos adversários, diga-se de passagem.
Para um dos caciques, afunilar as candidaturas é garantir uma eleição mais curta; de uma perna só, sem segundo turno. Renan Calheiros - por exemplo - parece estar convencido, ao menos afirmam os próximos, de que isto seria bom para o ex-governador e candidato Ronaldo Lessa.
Uma coisa é certa: os grupos políticos envolvidos neste pleito querem evitar surpresas, já que por esta eleição também passa a pavimentação para 2014. Renan Calheiros - que joga o xadrez político como poucos - sabe bem a importância das eleições nos principais colégios eleitorais do Estado. Sobretudo, quando está em jogo as composições futuras para o Senado Federal (o que envolve diretamente Fernando Collor de Mello (PTB)) e o Governo, o que envolve Calheiros, o senador Benedito de Lira (PP) e o vice-governador José Thomaz Nonô (Democratas), levando-se em consideração as movimentações de bastidores de hoje.
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