Ser vice do Rui pode ser um bom negócio no efeito trampolim

23/06/2012 16:03 - Pinto de Luna
Por Pinto de Luna
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A história política brasileira mostra que ser vice não é um mau negócio para quem não tem densidade eleitoral para “encabeçar” e vencer uma eleição majoritária com folga.

Em tempo não muito distante o caso de José Sarney, que assumiu a presidência como vice de Tancredo, reabriu a temporada de predominância dos vices.

Em seguida o Itamar assumiu no lugar do Collor e deu destaque a Fernando Henrique Cardoso, que não tinha conseguido ganhar uma eleição municipal em São Paulo e acabou sendo eleito Presidente da República por conta da força de um vice (Itamar).

No campo estadual e municipal predominaram-se “vices de sucesso”:

Benedita da Silva, Governadora do Rio de Janeiro com a saída de Garotinho;

Geraldo Alckmin, Governador de São Paulo com a morte de Mário Covas, tendo ele conseguido projeção que lhe assegurou a reeleição e a densidade eleitoral que desfruta até hoje;

Gilberto Kassab, Prefeito de São Paulo com a renúncia do Serra para disputar o Governo do Estado;

Cláudio Lembo, Governador de São Paulo com a renúncia de Geraldo Alckmin para disputar a Presidência da República.

A história esta aí para comprovar que ser vice é um bom negócio, especialmente dos tucanos, que honrando a índole do pássaro, gostam de pular de galho em galho.

Assim sendo, ser vice do Rui Palmeira (PSDB) não é um mau negócio, pois vai que ele ganha essa eleição municipal e resolve tentar um trampolim para Governador do Estado em 2014!

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