Faltando pouco mais de cinco dias para o anúncio do Plano de Segurança, os deputados petistas Ronaldo Medeiros e Judson Cabral e o colega de parlamento Olavo Calheiros (PMDB) criticaram, mais uma vez, a situação da segurança pública e apontaram como responsável o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). As declarações foram dadas na Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) na tarde desta quarta-feira (20).

O tema foi levantado por Medeiros. Ele apontou o uso de drogas como umdos grandes responsáveis pelo aumento da violência. “É de conhecimento público que as drogas estão em cada esquina nas ruas e nada é feito. A população chegou ao seu limite”, alertou.

Medeiros colocou que a valorização dos agentes da segurança pública precisa, também, ser prioridade do governo do Estado. “Em Pernambuco temos diversos exemplos de ações que deram resultados no combate à violência. Não precisamos ir muito longe. Basta vontade política”, frisou o petista no plenário da Casa.

Em aparte, Judson foi o mais duro ao criticar a gestão de Vilela. O parlamentar comparouo estado a um barco à deriva, ou seja, sem rumo. “Existe um descaso institucionalizado com a segurança pública e a educação estadual. Nada funciona. Outro exemplo disso é o Instituto Médico Legal que sequer tem uma geladeira que funcione. Provas importantes de crimes são descartadas por falta de armazenamento”, colocou.

Judson revelou que recursos volumosos do governo Federal retornaram à Brasília pela falta de projetos do Executivo. “É para lamentar profundamente essa situação. Os recursos poderiam ser aplicados em setores importantes, que clamam por soluções”, pontuou.

Calheiros finalizou a sessão de críticas dizendo que Téo Vilela se omitiu como gestor. “As ações deveriam acontecer no primeiro ano de seu mandato. Agora, vivemos nesse caos. Que esse plano de segurança pública traga bons ventos”, disse.