O pronunciamento do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB), no qual atribui ao governador Teotônio Vilela Filho a responsabilidade pelo aumento da criminalidade em Alagoas, há de ser visto com muita reserva e cautela, pois trata-se de uma manifestação eminentemente política.

Manda a boa regra que nunca se confunda política de segurança pública com política partidária, uma vez que há conflito de interesses nas diretrizes desta última.

Raramente oposição irá enaltecer as ações positivas da situação e vice-versa.

Para o bem da sociedade a política de segurança deve ser tratada de forma apartidária e com responsabilidade técnica, tanto é assim que o ministro José Eduardo Cardozo, expoente figura petista, tratou o pleito do governador Téo Vilela, proeminente figura peessedebista, com a maior seriedade e dedicação, trazendo para Alagoas, por iniciativa do tucano, a implantação do plano nacional de segurança pública, numa demonstração clara de maturidade e comprometimento, independente das posições e oposições políticas de cada um deles.

Assim também se comportou o prefeito Cícero Almeida (PP), que independente de questões partidárias, determinou que todas as providências fossem tomadas para que o município de Maceió aderisse ao plano, com a participação ativa da Guarda Municipal nas ações a serem desencadeadas.

A foto acima mostra a reunião de apresentação do plano à bancada federal e as autoridades de Alagoas e ninguém estava ali para brincadeiras...